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Cidades
| Em 9 anos atrás

Presa mulher que oferecia falsas vagas de emprego

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Uma mulher foi presa pela prática de Estelionato. Ela é dona da Âncora Agência de Empregos que funcionava na Avenida Tocantins, no Centro de Goiânia. De acordo com a Polícia Civil, a mulher oferecia cursos profissionalizantes e dizia que o cliente teria garantido um emprego. As vítimas pagavam pelo ensino, mas permaneciam desempregados. O faturamento chegava até R$ 5 mil por dia.

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Segundo as investigações, o golpe estava sendo praticado desde 2012. O adjunto da Delegacia do Consumidor, Frederico Dias Maciel, ela captava interessados, por meio de anúncios publicados em jornais de circulação diária na capital.

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“Desde 2012 ela age desta forma, já tem bastante prática. Ministra palestras antes do curso e conseguem ludibriar, enganar os candidatos que já estão numa situação de desespero, há casos de vítimas que vendeu aparelho celular para pagar o curso, numa tentativa de buscar emprego. Ela aproveitava da fragilidade das vítimas”, explica o delegado.

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Nas palestras a mulher dizia ser psicóloga, em alguns casos ela dizia ser advogada. Empresas procuraram a polícia para informar que a empresa Âncora mandava pessoas para lá.

De acordo com o titular da Decon, Eduardo do Prado, a mulher chegava a dizer que tinha parcerias com grandes empresas e até mesmo com órgãos públicos como: Tribunal de Justiça e Ministério Público.

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A acusada tem experiência no ramo. Já trabalhou em agências e depois passou a montar o próprio negócio.

Vítimas

Uma das pessoas que procuraram a Delegacia do Consumidor foi Ayrton Afonso de Faria de 23 anos. Ayrton pagou R$ 300 para o curso de Assistente Jurídico e R$ 60 para a função de Porteiro.

“Ela me prometeu que o emprego seria garantido. Não foi isso que aconteceu. Eu fiquei sabendo por um jornal. Acabei caindo na lábia dela. Arrependo-me disso”, destaca a vítima.

Ayrton ainda explica que é importante a pessoa ao procurar uma agência verificar se é uma empresa séria ou não e duvidar de garantias.

Defesa

A acusada se sente injustiçada e perseguida. Ela alega que não há nada de ilegal e que nunca prometeu garantia de emprego, somente encaminhamento.

“Está tudo regular. Tenho realmente parceria com as empresa. Depois da perseguição que sofri, perdi parceria com muitas empresas. Pedi para o delegado apura, pegando os dois computadores. Não dou garantia de emprego, mas de encaminhamento. Não obriguei ninguém a fazer curso, a pessoa, só faz se quiser. Trabalho como outra agência. Isso é perseguição contra mim”, argumenta.

Crimes

Ela responderá processo pelo crime de estelionato. A pena para cada caso é de até 5 anos de prisão. Mas pela lei brasileira, mesmo com vários casos, há um limitador, o tempo máximo que ela pode pegar é 30 anos de prisão.

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