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Cidades
| Em 11 meses atrás

Presa dentista que se passava por médica e deformar pacientes, em Goiânia

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A Polícia Civil prendeu preventivamente, na manhã desta terça-feira (30) em Goiânia, uma dentista suspeita de se passar por médica e deformar rostos de várias pacientes após realização de procedimentos estéticos.

De acordo com a corporação, além da prisão da dentista, foram cumpridos outros quatro mandados de busca e apreensão em endereços ligados à dentista, nos municípios de Goiânia e Santa Bárbara.

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As investigações também apontam que o instituto coordenado pela dentista, que fica localizado no Setor Oeste, na capital, foi alvo de busca e apreensão em um inquérito instaurado para apurar os crimes de exercício ilegal da profissão e execução de serviço de alta periculosidade.

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A mulher começou a ser investigada em setembro do ano passado sob a suspeita de realizar procedimentos estéticos considerados proibidos pelo Conselho Federal de Odontologia e que só podem ser realizados por médicos.

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Entre os procedimentos estão: redução do nariz (alectomia), retirada de pele excessiva dos olhos (blefaroplastia), lipo de papada (face lifting) e outros.

De acordo com a delegada responsável pelo caso, Débora Melo, as cirurgias plásticas eram todas anunciadas através das redes sociais da profissional, que contam hoje com mais de 650 mil seguidores. Afim de atrair clientes, os preços anunciados eram bem abaixo dos valores de mercado.

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Além dos procedimentos, a falsa médica também ministrava cursos designados a outros profissionais da saúde, sob sua ”supervisão”.

Os materiais foram apreendidos e descartados pela Vigilância Sanitária. A dentista foi autuada por infrações administrativas, dentre elas, a inadequação do alvará sanitário do estabelecimento, que não autorizava a realização de nenhum procedimento invasivo.

Reclamações

De acordo com a Polícia Civil, no celular da profissional, que também foi apreendido, foram descobertas várias mensagens em aplicativo de conversas, de pessoas que ficaram com rostos deformados após a realização de cirurgias feitas por ela, ou por seus ”alunos”.

Ainda segundo a PC, até o momento, mais de dez vítimas já foram ouvidas, além de depoimentos de ex-funcionários do instituto.

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