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Categorias: Mundo
| Em 7 anos atrás

Premiê israelense diz que não vai ‘ouvir sermão’ turco sobre Jerusalém

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O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou neste domingo (10) que não ouviria sermões do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, após ter sido criticado pelo líder turco durante o final de semana.

“O Senhor Erdogan atacou Israel. Não estou acostumado a receber sermões sobre moralidade de um líder que lança bombas em vilarejos curdos na Turquia, que aprisiona jornalistas, auxilia o Irã a se desvencilhar de sanções internacionais e que ajuda terroristas, incluindo em Gaza, a matar pessoas inocentes”, declarou Netanyahu durante uma coletiva de imprensa com o presidente da França, Emmanuel Macron.

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Mais cedo, Erdogan afirmou que decisões tomadas durante a próxima reunião da Organização de Cooperação Islâmica (OIC, na sigla em inglês) mostrarão que o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel pelos Estados Unidos não será fácil de implementar.

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Um porta-voz de Erdogan anunciou na quarta-feira que a OIC fará uma reunião urgente na Turquia em 13 de dezembro para coordenar uma resposta à decisão dos Estados Unidos.

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A OIC, criada em 1969, consiste em 57 Estados-membro com maioria muçulmana ou uma grande população muçulmana. “Nós explicamos a nossos interlocutores que a decisão dos Estados Unidos não segue as leis, diplomacia ou humanidade internacionais”, disse Erdogan.

“Com a rota que criaremos durante a reunião da OIC, mostraremos que a decisão são será facilmente implementada”, disse ele, acrescentando que a Turquia considera nulo o anúncio do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre Jerusalém.

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Na última quarta (6), o presidente americano, Donald Trump, anunciou que os EUA passariam a reconhecer Jerusalém como a capital de Israel, revertendo quase sete décadas de política externa americana. Ele determinou ainda o início dos preparativos para a transferência da embaixada americana de Tel Aviv para a cidade.

A decisão gerou protestos palestinos. O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, afirmou, em resposta, que Jerusalém é a “eterna capital do Estado da Palestina”. (Folhapress)

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