Iris questiona a melhoria do fornecimento de água a população em Goiânia e Região Metropolitana - Foto: Jackson Rodrigues.
A SANEAGO conta com a renovação da concessão junto a prefeitura de Goiânia e o governo do Estado conta com isso para vender 49% da empresa no mercado de ações. Porém, a atual concessão não teria juridicamente sustentação. O prefeito Iris Rezende demonstra não ter pressa e questiona a melhoria do serviço fornecido a população em Goiânia e Região Metropolitana.
“Tudo isso está sob estudo da nossa assessoria jurídica eu posso adiantar que o relacionamento da prefeitura com o governo estadual é 100% de harmonia. A prefeitura agora para a nova concessão vai fazer as suas exigências, porque a população de Goiânia é que é responsável pela maior parte da arrecadação da SANEAGO, quer dizer são milhões que saem e eu pergunto o que está se pensando em investir a favor dessa população que tem a responsabilidade financeira de sustentar a SANEAGO”, afirma Iris.
Mesmo assim, o prefeito garante que em conjunto com o governo do Estado poderá fazer uma nova concessão onde beneficie a população de Goiânia. “Eu não tenho dúvida, com o nosso governador e técnicos vamos estabelecer uma concessão que a prefeitura de Goiânia seja privilegiada e a população de Goiânia seja preservada”.
Existe a necessidade de refazer a concessão com a SANEAGO, porque na administração de Paulo Garcia não houve a aprovação por parte da Câmara Municipal na concessão do serviço para a SANEAGO. Assim, seria irregular.
Com a concessão renovada valoriza-se o preço das ações da SANEAGO que o governo estadual pretende vender.
Iris enfatiza que o problema mais sério hoje na capital é a água. “No início de Goiânia construiu o sistema João Leite que eu quando governador construímos ali uma represa para segurar a água da chuva para acudir na época da seca. Mas, paralelamente construímos o sistema do Meia Ponte porque apenas 30% da população tinha água tratada e Goiânia toda passou a ser atendida por água tratada do sistema Meia Ponte. Nesses mais de 20 anos ninguém foi capaz de estudar uma alternativa porque a água do Meia Ponte não dá para acudir”, enfatiza o prefeito.
A entrevista foi feita pela rádio Bandeirantes Goiânia em parceria com o Diário de Goiás.