Prefeitura tem 46 obras paradas na área da Educação

Ao realizar a entrega de um CMEI no Jardim América, em Goiânia, o prefeito Iris Rezende comentou sobre as obras paradas na cidade. No total estão parados 46 projetos de obras na área da Educação. Do total de ações, 35 não saíram do papel e o restante já teve construção iniciada, mas não finalizada, por diferentes razões, principalmente desistência de empresas em terminar as obras.

O prefeito Iris Rezende ao comentar o assunto, declarou que espera que aos poucos as obras sejam retomadas. O gestor argumentou que antes de tomar qualquer ação foi preciso organizar as finanças da prefeitura.

“Até agora nossa preocupação foi organizar as finanças do Município, da prefeitura, uma vez que no dia da posse o débito da prefeitura com prestadores de serviço e servidores ultrapassava R$ 600 milhões. Fomos cortando tudo aquilo que fosse possível sem trazer prejuízo ao trabalho como um todo. Todas as obras estavam paralisadas, umas com recursos federais porque a prefeitura não pagava contrapartida, a Caixa suspendia. Outras com recursos próprios da prefeitura, o Município não pagava e as empresas abandonavam as obras. Estamos a cada semana recomeçando as obras e dentro de pouco tempo as obras estarão em andamento”, afirmou o prefeito.

O secretário municipal de Educação, Marcelo Ferreira, explicou que hoje há um déficit de 8 mil vagas. Ele relatou que estão sendo feitas análises sobre os processos que estão em andamento. O secretário detalhou que em alguns casos os processos estão adiantados, mas em outros ainda não.

“Existem várias situações. Estamos com 46 obras paralisadas, sendo que 35 não saíram do papel ainda. Estamos reformulando toda a parte arquitetônica, estrutural, planejamento. A Seinfra está fazendo este trabalho para que a gente possa fazer um upload (envio de informações) de todos os projetos no nosso sistema (Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle) Simec, nosso sistema com o Ministério da Educação. Outros prédios que tem percentuais maiores estamos conversando com o MEC e fazendo uma coisa chamada destrato legal para que a empresa saia da obra e possamos relicitar a obra. Algumas estão com processo adiantado. As duas do Jardins do Cerrado e do Buena Vista faltam apenas 10%”, explicou.