Com a troca do comando da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), a Prefeitura de Goiânia também anunciou uma série de alterações na pasta. De acordo com o novo presidente da Comurg, Aristóteles de Paula e Sousa Sobrinho, informou que a partir de junho, a Companhia deixará de fazer parte da administração municipal e passará a prestar serviços a Goiânia.
“Mas em junho vamos ter uma guinada interessante. A Comurg terá realmente a separação do umbigo da Prefeitura. Ela será independente em todos os aspectos. Aí sim vamos ter realmente que sobreviver dentro da realidade do que nós prestarmos serviço. […] É porque a Prefeitura fazia o pagamento da folha de servidores, o investimento na estrutura de transporte, na estrutura de treinamento da equipe, e agora a partir de junho vai ser o contrário, nós vamos prestar serviço à Prefeitura. Esse serviço será cobrado da Prefeitura através de notas fiscais”, disse.
Segundo o presidente, a empresa terá a função de ser economicamente viável para se manter. Atualmente, a folha de pagamento gira em torno de R$ 42 milhões, para oito mil servidores, o que deverá ser revisto. Para que haja alguma alteração nesse sentido, a Companhia já está promovendo um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para os servidores municipais.
“Em Porto Alegre é R$ 9 milhões. Em Curitiba é R$ 12,5 milhões e o nosso R$ 42 milhões? Essa realidade a gente tem que adequar, além do serviço em relação à qualidade, a questão financeira. […] O PDV já está à disposição de quem quiser fazer a adesão. Estamos lá para atendermos as pessoas. Vamos ouvir todos e orientá-los. Porque a vida aqui fora, quando você perde o emprego, não é fácil. É evidente que você vai sair com recursos de direito, mas esses recursos serão limitados. Vamos orientá-lo a ter essa preocupação, segurar, saber guardar, investir certo, não sair comprando as coisas para agradar um filho, a esposa. Isso é fundamental para o ser humano”, ressaltou Aristóteles de Paula.
Além disso, será reavaliada a dinâmica de trabalho das equipes. “Essa dinâmica vai fazer com que a redução seja compatível com a pessoa que está trabalhando. Ela tem um limite e esse limite será cobrado, porque se ela não caminhar dentro desse limite, ela não serve para trabalhar dentro da Companhia. A Comurg é muito cobrada, a sociedade colocou nosso prefeito lá confiando na equipe que ele ia convidar para fazer essa cidade a mais reconhecida do Brasil, e nós vamos buscar fazer isso”, destacou.
O presidente também se comprometeu a regularizar a coleta de lixo na capital. A Companhia também espera mudança de postura dos servidores, que deverão “se aproximar dos moradores da região que está trabalhando”.
“É uma das coisas que eu aprendi desde criança que o saco de lixo na porta da nossa residência é agressivo, porque a partir do momento que você coloca um saco de lixo é para ser transportado. Essa é uma preocupação que nós vamos ter, estar atento ao lixo, que é fundamental recolhermos, e ao mesmo tempo, fazer com que a equipe saiba valorizar a região que está trabalhando, se identificar com os moradores, saber que o morador é um amigo dele. Com isso, vamos fazer essa parceria entre a residência e a Comurg”, concluiu.
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