Com mais de sete anos desde que o último geoprocessamento foi feito em Goiânia, o Paço Municipal pretende atualizar os dados cadastrais dos contribuintes do município. Por isso, uma atualização do serviço deverá ser feita em breve. Pelo menos, é o desejo do secretário de Finanças, Geraldo Lourenço. Em entrevista ao Diário de Goiás, nesta quarta-feira (19/01), o titular diz que o objetivo é conhecer melhor a situação da cidade.
“Do último levantamento que foi feito em 2015, se não me engano. Queremos fazer um novo geoprocessamento e tem de ser feito numa data certa, ainda este ano para lançar ano que vem, porque assim como o contribuinte diz que o cadastro dele não está correto, não é a gestão Rogério Cruz que trouxe o cadastro desta forma. É uma situação posta e temos que melhorar”, pontua Lourenço.
De lá para cá, a tecnologia avançou e dá para conhecer melhor a cidade, inclusive as casas que possuem acessórios não declarados, o que poderia alterar a contribuição paga no IPTU, por exemplo. “Melhoramos com a tecnologia e com essa situação de conhecer a cidade. Posso te dizer que o geoprocessamento for feito na cidade de Goiânia você vai ter muita casa que [o contribuinte diz que] não tem piscina e tem piscina. O geoprocessamento busca isso. Encontrar aquilo que está sendo escondido da Prefeitura e não aquilo que a Prefeitura está escondendo de você”, destacou.
Para evitar constrangimentos, o secretário destaca que a Prefeitura de Goiânia quer incentivar o contribuinte a ir até o Paço Municipal para atualizar os dados cadastrais e ter em contrapartida, desconto nos tributos. “O que a prefeitura tem é de fato aquilo que ela recebeu e aquilo que ela recebeu foi dado pelo contribuinte. Estamos tentando trabalhar esse ano com uma proposta de incentivar o contribuinte. Aquele contribuinte que vier à Prefeitura atualizar o seu cadastro de vontade própria, pode ter desconto em seu imposto”.