Publicidade
Cidades
| Em 8 meses atrás

Prefeitura investe em tablets para monitoramento da circulação do Aedes aegypti

Compartilhar

Agentes Comunitários de Combate a Endemias (ACE) de Goiânia receberam tablets para ações de combate à dengue. A tecnologia viabiliza monitoramento em tempo real da circulação do Aedes aegypti em toda a cidade, além de eliminar uso de quatro mil planilhas diárias de papel. Atualmente, o município tem na ativa 846 ACEs, e todos passaram por qualificação para utilizarem o equipamento.

O secretário de Saúde, Wilson Pollara destacou os avanços proporcionados pelo uso do tablet em campo. “Hoje, com base no que foi trabalhado no dia anterior, temos uma ideia de como está a situação em toda a cidade, ou seja, o trabalho é georreferenciado, mostra o mapa de calor das áreas prioritárias, onde há maior risco e nos orientam a traçar as medidas que precisam ser adotadas. Facilitou bastante as ações da prefeitura no que diz respeito ao controle do mosquito”, conclui.

Publicidade

Essa é mais uma das ferramentas que adotamos no município, visando o controle do mosquito transmissor da dengue. Hoje, esses tablets nos permitem adotar ações mais rápidas em áreas de maior circulação do Aedes. É um ganho enorme no enfrentamento dessa doença em nossa cidade.

Publicidade
Prefeito Rogério Cruz

Antes dos tablets, ao final do dia, todas as informações sobre o monitoramento do Aedes aegypti eram anotadas pelos agentes precisavam ser digitadas. Agora eles só fazem a transferência do que registram para o sistema da Vigilância em Zoonoses. “Ao serem transferidas, as informações vão diretamente para um painel onde temos todas informações, tais como: focos, número de imóveis trabalhados, onde há maior concentração do Aedes, e isso nos dá o caminho para traçar estratégia mais assertivas no controle do vetorial”, esclarece o diretor de Vigilância em Zoonoses, Murilo Reis.

Publicidade

Aedes aegypti em Goiás

Conforme o último Boletim Epidemiológico Arboviroses, Goiânia possui 13.454 casos de dengue confirmados e seis óbitos também confirmados. Outros 23 óbitos estão em investigação. Além disso, há 405 casos de chikungunya confirmados e 13 casos de zika em investigação pela SMS.

Publicidade
Elysia Cardoso

Jornalista formada pela Uni Araguaia em 2019