Entra ano e sai ano e o mosquito Aedes aegypti continua dando trabalho. Ele transmite a Dengue, Chikungunya e a Zika. A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia está terminando um levantamento para identificar o índice de infestação na cidade. Em novembro do ano passado era 0,95%, ou seja quase 1% que é o tolerável pelas autoridades de Saúde. A tendência é que este indicativo seja bem superior. Para tentar barrar o avanço do mosquito transmissor foi iniciada pela prefeitura a 1ª operação cata pneus de 2017.
“Estamos terminando o índice de infestação do município. No máximo na segunda ou na terça já teremos novos números de bairros com maiores índices de infestação. Os dados preliminares já mostram que o índice está muito maior do que o tolerado que é 1%”, destacou a superintendente de Vigilância da Secretaria Municipal de Saúde, Flúvia Amorim.
Flúvia explicou que na cidade há atualmente apenas um Ecoponto, situado no Setor Parque Oeste Industrial. Ela destacou que a operação cata pneu é uma oportunidade para que donos de borracharias levem os pneu para a prefeitura. A superintendente disse que os comerciantes têm recebido um cronograma com mais antecedência.
A operação foi realizada no Jardim Europa, região sudoeste da capital. O objetivo é de retirar os pneus do meio ambiente para dar destinação adequada e evitar que se tornem criadouros do mosquito Aedes aegypti. Até junho, estão programadas duas ações por semana, às terças e quintas-feiras. Vale ressaltar que em 2016, foram recolhidos 116.462 pneus na Capital.
Após a coleta, os pneus são levados diretamente para uma recicladora em Abadia de Goiás, onde são triturados para posterior reutilização. Na primeira parte da ação já foram recolhidos 500 pneus. A meta é recolher 2 mil.
Participação popular
Para fazer denúncias de pessoas que estão fazendo descartes de pneus e outros materiais de forma incorreta o cidadão pode ligar no telefone: 3524- 3113 ou então usar o aplicativo disponível para Android, que se chama Goiânia Contra o Aedes. “A pessoa pode tirar a foto do criadouro, com o endereço e acompanhar se o problema foi resolvido ou não”, detalhou Flúvia Amorim.