Secretário municipal de Finanças da prefeitura de Goiânia, Alessandro Melo - Foto: Arquivo DG
O secretário municipal de Finanças da prefeitura de Goiânia, Alessandro Melo, detalha como deve funcionar a substituição na operação de crédito para investimento em obras da capital. Anteriormente, estava sendo firmado acordo com o Banco Andino, mas agora haverá a mudança para uma operação interna com a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 780 milhões.
No principio, o empréstimo seria de R$ 900 milhões. “A gente tinha um crédito já autorizado de R$ 900 milhões, mas o prefeito definiu fazer uma operação de crédito menor de R$ 780 milhões, estou indo a Brasília na segunda-feira fechar os detalhes disso. Mas, já devemos ter encaminhado o projeto de Lei para a Câmara, já que o prefeito assinou ontem e deve ter sido encaminhado hoje, substituindo o Banco Andino e uma outra alteração de crédito já aprovada anteriormente com crédito em dólar, substituindo com essa operação de crédito com a Caixa Econômica Federal em real”, explica o secretário.
“Nós fizemos a simulação e somente a mudança de operação de crédito saindo de dólar para ser feito em real e mais a nossa capacidade de pagamento que diminui o nosso risco, então a economia que nós vamos fazer nessa operação de crédito gira entorno de R$ 200 milhões. Com toda essa nova estrutura financeira do município de Goiânia, a mudança de operação de crédito saindo do banco Andino para a Caixa, saindo de dólar para uma operação interna em reais. A economia ao longo do tempo numa operação de 10 anos, vamos ter R$ 200 milhões de economia para os cofres do município.”, completa.
De acordo com Alessandro Melo, a operação com a Caixa apresenta mais vantagens. “Conseguimos condições bastante positivas, uma taxa de 3,92 ao ano, um prazo de 144 meses para pagamento com 24 meses de carência. Então, é uma operação que nós entendemos ter mais vantagens, do que a que tínhamos com o Banco Andino e que vai favorecer que a cidade faça R$ 780 milhões de investimentos nos próximos dois anos sem criar problemas financeiros futuros para a cidade”, afirma.
O empréstimo será utilizado para continuidade das obras de prolongamento da Leste-Oeste; reconstruir (retirar todo o asfalto existente e fazer um novo), além de pavimentação asfáltica de mais de 600 ruas da Capital. Com isso pavimentar mais de 30 bairros, construir os viadutos da 90, do Jardim Novo Mundo e da Marginal Botafogo. Também prolongar a própria Marginal Botafogo, concluir a Maternidade Oeste, o Macambira Anicuns, o BRT, construir as praças do Jardim do Cerrado e do Buena Vista, construir a ponte da Avenida Alpes e construir novos Cmeis.