A Prefeitura Municipal de Aruanã publicou nesta quinta-feira (18), um novo decreto para conter a disseminação da Covid-19 na cidade. O município se encontra na região de saúde do Rio vermelho, onde é apontada situação de calamidade, de acordo com mapa epidemiológico apresentado pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás, na última quarta-feira (17).
Considerando a alta taxa de ocupação de leitos para tratamento da Covid-19 no Estado, o aumento do número de casos e a taxa de aceleração de contágio da doença em Aruanã, o decreto determinou a suspensão das atividades escolares e da educação, mantendo-as de forma remota.
Ficam suspensas, também, no município, atividades esportivas e sociais, que envolvam reuniões de pessoas, além de eventos coletivos de qualquer natureza. Bares, restaurantes, lanchonetes e estabelecimentos comerciais podem funcionar mantendo apenas o serviço de delivery.
Atividades religiosas presenciais e atividades que causem aglomeração de pessoas em praças, parques infantis e demais locais públicos também são proibidos pelo decreto, além do comércio e consumo de bebidas alcoólicas em locais de uso coletivo, das 22h às 6h.
Serviços essenciais, como urgência de saúde odontológica, farmácias, casas veterinárias, serviços bancários, lotéricas, agências postais, revendedores de gás, postos de combustíveis, oficinas mecânicas, borracharias, padarias, supermercados e congêneres, permanecem em funcionamento no município, de acordo com o decreto, com os devidos protocolos de higienização e segurança.
Em conversa com a reportagem do Diário de Goiás, o prefeito de Aruanã, Hermano de Carvalho, destacou que apesar da cidade estar com bons índices no enfrentamento à covid-19, decidiu aderir na íntegra da nota-técnica da SES-GO, haja vista que o município está numa regional que outras unidades estão em situação de “calamidade”. Conforme o documento apresentado nesta quinta-feira, Aruanã possui, atualmente, um infectado a cada 44 habitantes.
O prefeito ressaltou que o Carnaval na cidade foi praticamente inexistente, visto que a Prefeitura cancelou a festividade e proibiu quaisquer eventos públicos ou privados. Hermano vem destacando, ainda, que a cidade atrai milhões de turistas ao longo do ano e que vem tentando, com medidas restritivas, diminuir as aglomerações na cidade, como forma de conter o avanço da pandemia.