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Prefeitura de Aparecida pretende utilizar mão-de-obra dos semiabertos

Representantes da Prefeitura de Aparecida de Goiânia e do Sistema Prisional instalado no município se reuniram na tarde desta quinta-feira, 26, com o objetivo de oficializar uma parceria entre os órgãos para que os reeducandos do Sistema Semiaberto possam realizar serviços para prefeitura.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia (SDU), Max Menezes, a prefeitura está interessada nessa parceria, pois necessita de trabalhadores para realizar as diversas frentes de trabalho, principalmente na SDU. “Também será uma forma de conter a criminalidade, já que os presos terão uma opção de trabalho enquanto terminam de cumprem a pena. Com isso, não buscarão meios mais fáceis de conseguir dinheiro”, destacou o secretário.  

Segundo o gerente de Produção da Superintendência de Execução Penal, Robson Cavalcante de Souza, os detentos do sistema produzem desde lençóis a cadeiras de rodas e realiza convênios com empresas privadas, prefeituras goianas, Tribunal de Justiça de Goiás e com o Estado de Goiás por meio da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG). Atualmente o sistema prisional em Aparecida possui cerca de seis mil reeducandos, sendo que cerca de 1,6 mil estão no sistema semiaberto.

O gerente explica que antes de serem encaminhados para as entidades conveniadas, os reeducandos do semiaberto passam por uma rigorosa triagem onde são averiguados todos os antecedentes e também só é escolhido aquele que quer trabalhar. “A mão de obra serve tanto para serviço braçal como limpeza de ruas e praças, como são qualificados em serralheria para a confecção de diversos equipamentos metalizados e também na área de confecção. Por isso são úteis para qualquer empresa interessada e esse trabalho ajuda na socialização”, disse Robson.

Como esta é ainda a primeira reunião, o Procurador Geral do Município, Fábio Camargo, solicitou que os representantes do Sistema Penitenciário formalizassem o pedido de convênio que será analisada sua legalidade para que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) não seja infligida, além disso o projeto deverá  ser apresentado ao prefeito Gustavo Mendanha.

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Rackel Vieira

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