A situação em Catalão com relação ao mosquito aedes aegypt é caótica. Apenas nos primeiros 45 dias de 2019, foram confirmados mais de 100 casos de pessoas afetadas com o vírus da dengue. O número pode chegar a 400 se todos os exames se confirmarem. Em 12 meses de 2018, foram “apenas” 168 casos confirmados. Os dados são da Secretária Municipal de Saúde de Catalão que já ligou o sinal de alerta para minimizar os danos do mosquito.
Em entrevista ao Balanço Geral, da região, o atual secretário de saúde, Dr. Fernando Lorenzi, deu indícios do que será feito. “Sobrevoar com aeronaves cedidas por agricultores locais jogando sobre toda a cidade um inseticida inócuo ao ser-humano mas que seja letal ao mosquito”, sugeriu. A ideia foi de um agricultor local e a viabilidade da ação já foi recusada em um primeiro momento pelas autoridades de saúde da capital goiana. Lorenzi mencionou que após essa negativa, foi direto a Brasília para que a questão seja resolvida.
Apesar da gravidade da situação que beira a calamidade fica a reflexão: é necessário um sobrevoo com uma aeronave que jogará sabe-se-lá quantos litros de veneno por toda a cidade, mesmo que o secretário garanta que tal remédio é “inócuo” à humanos?