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Prefeitura abre diálogo com feirantes para revitalizar Praça do Trabalhador

Por 5 anos atrás

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O Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), da Prefeitura de Goiânia, reuniu secretários, feirantes e lideranças, para discutir o plano que visa organizar a região da Praça do Trabalhador, que começará a ser revitalizada a partir do dia 3 de junho, as obras devem durar cinco meses e o investimento será de quase R$ 7 milhões.

Para a Associação dos Feirantes da Feira Hippie de Goiânia, a obra precisa ser feita mas não como a prefeitura está planejando. “Do modo como estão fazendo fica inviável, nós só aceitaremos se a obra for feita em etapas, para que não precisamos sair para um local onde nossos clientes não conseguem chegar por não conhecer”, aponta o presidente da Associação.

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“O prejuízo será muito grande e a prefeitura não avisou com antecedência  para que os feirantes pudessem se organizar. Queremos a reforma, mas não vamos sair todos daqui, a prefeitura nem se quer dialogou com a gente antes de informar o dia de início das obras, fomos apenas comunicados”, acrescenta.

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O secretário Municipal de Planejamento e Urbanismo (Seplanh), Henrique Alves, destacou a importância de revitalizar a região da 44 para o futuro do centro de compras que hoje emprega mais de 30 mil pessoas. Segundo ele, o objetivo da prefeitura é diminuir os impactos no trânsito e na vida de quem trabalha na região.

O secretário afirma que a qualificação trará conforto aos feirantes com banheiros públicos, bancos, jardinagem, calçamento novo, com requalificação completa do local. “O importante é o diálogo que a prefeitura abre, em respeito aos milhares de feirantes das feiras Hippie e da Madrugada”, disse.

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O presidente da Associação não descarta a importância da obra. “É um presente da prefeitura para nós, mas ela deve ser dividida em etapas, onde metade da feira sai e fica ao lado da 44 enquanto a outra continua na Praça do Trabalhador, e vice-versa até concluírem as obras. Assim, não vamos perder vendas e seria uma forma de diminuir o prejuízo, mas se forem insistir da forma que a prefeitura quer, nós vamos resistir”, garante.

O espaço sugerido para funcionamento das feiras é o corredor do BRT, na avenida Goiás Norte, até a conclusão da obra, prevista para cinco meses. “A prefeitura está em diálogo com feirantes da região e continuará pelos próximos dias para que seja escolhido o melhor local provisório para que o comércio da região funcione”, garantiu Alves.

O comandante da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia, inspetor José Eulálio Vieira, garantiu que um plano de segurança da região está sendo construído com as partes e adiantou que o prefeito Iris Rezende determinou que um posto da GCM voltasse para a rua 44. A meta é fazer com que a obra seja executada com o mínimo de transtornos.

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