Democratas e PSL estão muito próximos de sacramentar uma fusão a nível nacional. As negociações estão adiantadas e um desfecho pode sair ainda neste mês. A repercussão em estados e municípios, no entanto, deve exigir mais tempo.
É essa a avaliação do presidente da Associação Goiana de Municípios (AGM), Carlão da Fox. Ele argumenta que, por não participarem do debate, os gestores municipais ainda não sabem como se constituirá uma eventual nova sigla. “Não sabemos como está sendo construído. Precisamos de um pouco mais de tempo para ter uma visão melhor de como será essa fusão”, afirmou.
Apesar da incerteza, Carlão diz que a simbiose entre as legendas, se positiva, deve vingar. “A gente espera que, se for interessante, a fusão saia o mais rápido possível”, pontua.
Em Goiás, o presidente estadual do PSL, Delegado Waldir, já se posicionou a favor da fusão. Ele, no entanto, quer ser candidato ao Senado, o que pode gerar algum desgaste, uma vez que Luiz do Carmo (MDB), Alexandre Baldy (PP), João Campos (Republicanos) e Henrique Meirelles (PSD) podem pleitear espaço como candidato à cadeira goiana dentro da chapa majoritária de Ronaldo Caiado.
O governador, que preside o DEM no estado, deve liderar também a sigla que nasceria da fusão.