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Prefeito peemedebista de Vicentinópolis admite: “Governador sabe fazer política”

Por 10 anos atrás

 

A indefinição e a inércia dentro do partido vêm incomodando e preocupando os gestores do interior

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(Reportagem de Fagner Pinho publicada no Jornal Tribuna do Planalto)

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O prefeito de Vicentinópolis, José Fernandes (PMDB), demonstrou em palavras o que muitos prefeitos peemedebistas do interior vêm demonstrando em atos: a indefinição e a inércia dentro do partido vêm incomodando e preocupando os gestores do interior, que ficam sem perspectiva e, muitas vezes, sem saber que rumo tomar.

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Para ele, o partido, como o principal da aliança, teria que dar o exemplo. “O prefeito peemedebista do interior está perdido. Quando me ligaram, há algum tempo, perguntando se eu achava importante a aliança com o PT, eu disse que sim, mas que mais importante ainda era arrumar a nossa própria casa. Nós temos que dar o exemplo como o maior partido e isso tem que vir de casa o que até hoje não ocorreu”, diz.

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Com indefinições dentro do partido, José Fernandes explica que começam a aparecer dificuldades para o gestor, principalmente o do interior. “Temos que ter a tranquilidade política para trabalhar em eleições e só conseguiremos alcançar a tranquilidade no PMDB com muita humildade. Mas com essas dificuldades dentro do partido, sinto que muitos colegas estão desgostosos com a situação e nós, como gestores, temos que pensar longe, nos benefícios para nossas cidades”, frisa.

E é exatamente a busca pelo benefício que justifica o bom relacionamento com o governador, por meio de elogios. Segundo o prefeito, os administradores não trabalham para “meia banda”, mas sim para toda a população, sem distinção. E é exatamente isso que o Marconi Perillo vem fazendo, segundo ele.

“Temos que reconhecer que o governador é um homem inteligente. Ele sabe fazer política. Foi a várias cidades e atendeu as necessidades de muitos prefeitos, seja da base ou da oposição, com muito dinamismo. Creio que esse trabalho seja administrativo, não tendo nada a ver com a conotação política”, avalia.

O experiente prefeito, que voltou a governar Vicenti¬nópolis nas eleições de 2012, explicou que não é de briga política com adversários. “Não sou de malhar as pessoas. Nunca fui. Não consigo criticar certa pessoa apenas por ser meu adversário político ou por ser de outro partido. Isso dá margem a especulações. Meus colegas sempre me dizem que administrativamente sou excelente, mas que politicamente deixo a desejar, pois não faço distinção dos que me procuram”, finaliza.

 

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