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| Em 4 anos atrás

Prefeito de Senador Canedo afirma que ataque vândalo ‘político e eleitoreiro’ ocasionou falta de água em bairros

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Em entrevista à Rádio Bandeirantes 820AM, o prefeito de Senador Canedo, Divino Lemes (Podemos) comentou nesta segunda-feira (05/10) sobre a situação hídrica no município. Ele citou dois detalhes para justificar à falta d’água que vem atingindo alguns bairros desde a segunda quinzena de dezembro: o primeiro é que com o calor excessivo, as pessoas tem usado mais água do que o habitual e à segunda foi a reserva técnica perdida por atos vândalos: “Quebraram lá umas três redes importantes nossas, usando retroescavadeira na madrugada”.

Lemes destacou que não falta água por conta de negligência na administração. Investimentos foram feitos. “Investimos em três estações tratadoras d’água”, comentou. Porém, “paralelo à isso, duas adutoras nossas de um outro ribeirão secou.” O prefeito ainda destacou que quando recebeu a prefeitura, a média de produção de água era uma média “de menos de um milhão e ‘pouquinho’ de litro/hora”. Atualmente, a produção é de mais de dois milhões por litros/hora. Mas aí vem o ‘calorão’ e segundo o mandatário canedense as pessoas passam a utilizar ainda mais o consumo d’água. “As regiões baixas onde o povo nunca teve falta d’água e falta consciência do morador da região mais baixa. Lava carro, molha jardim, lava calçada, a gente luta propaga para fazer o uso moderado e nem sempre acontece”, apela para que o morador utilize água com responsabilidade.

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Mas não apenas isso. Um outro problema é que segundo o prefeito, vandalizaram uma reserva técnica existente na cidade. “Eram 20 milhões de litros estocados que faziam efeito moderador. Ou seja, uma região que está com mais dificuldades você equilibra para lá”. Acontece que com um ataque bem arquitetado utilizando até retroescavadeira essa reserva técnica foi destruída. “Quando você perde a reserva, você passa a competir o consumo”.

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Divino ressalta que a situação está se normalizando pouco a pouco. Hoje (05), apenas três bairros estão sofrendo com a falta d’água e que mesmo assim, caminhões-pipa estão sendo providenciados para socorrer essas casas. “[Os bairros] Galvão, Alto do Boa Vista que comunga com a parte alta do Nova Esperança. A parte alta com duas ou três quadras.”, pontua.

Mas indica sem citar nomes que o ataque vândalo foi também político e ‘eleitoreiro’. “Então, a gente tem feito o dever de casa, se não fosse o famigeramento político e eleitoreiro do vândalo, a gente estaria melhor.”

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.