Uma pesquisa realizada pela Prefeitura de Goiânia, por meio do Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia), divulgada nesta nesta sexta-feira (22), apontou uma variação de até 209,47% no preço de pescados no período da Quaresma. A pesquisa foi realizada entre 15 produtos e as maiores variações dos pescados estão entre 209,47% e 116,62%, com destaque para o bacalhau Saith, cujo quilo oscila entre R$ 54,90 a R$ 169,90.
Já o preço do camarão teve variação de 201,89%, podendo ser encontrado de R$ 59,90 a R$ 154,50; a caranha registrou variação de 128,31%, custando de R$ 17,78 a R$ 41,00. O quilo do robalo teve variação de 125,31%, de R$ 39,90 a R$ 89,90. O filé merluza registrou variação de 116,62%, com preço de R$ 22,99 a R$ 49,80.
Conforme a pesquisa, as cinco menores variações estão entre 15,75% a 76,92%, com destaque para o quilo do dourado, podendo ser encontrado de R$ 36,90 a R$ 42,71. O preço do tucunaré registrou variação de 57,30%, com preço de R$ 30,00 a R$ 47,19 o quilo; a piramutaba foi encontrada com variação de 61,78%, com preço de R$ 19,78 a R$ 29,90. O bacalhau do Porto teve variação de 70,13%, com preço entre R$ 117,50 a R$ 199,90 e o quilo da sardinha teve variação de 76,92%.
Segundo a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses cinco produtos terá despesa de R$ 195,47. Já se adquirir produtos com o maior valor, pagará R$ 505,10. Isso representa a possibilidade de economia de R$ 309,63, na aquisição dos itens.
Vale destacar que o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses cinco produtos terá despesa de R$ 221,08. Já se adquirir produtos com o maior valor, pagará R$ 349,80. Isso representa a possibilidade de economia de R$ 128,52 na aquisição dos itens. Confira a lista com os alimentos, preços e o percentual de diferença:
O objetivo desta pesquisa é auxiliar o consumidor no momento da compra, possibilitando melhor planejamento e maior economia. A pesquisa revela variações percentuais entre produtos da mesma marca, e oferece referência ao consumidor por meio de preços médios obtidos na amostra.
Presidente do Procon Goiânia, Raphael Santos
Conforme o Procon Goiânia, o consumidor deve observar se o pescado se apresenta exposto em balcões frigoríficos/freezers limpos, higienizados e organizados por produtos, com demonstração da temperatura de congelamento do equipamento, se há presença de poças de água ou produtos molhados no interior dos balcões de refrigeração, que são indicativos de que o equipamento pode ter sido desligado.
Também é importante ressaltar que os produtos devem apresentar informações obrigatórias de rotulagem como: denominação de venda, tipo do pescado, ingredientes, identificação da origem/fabricante, peso líquido, data de embalagem, lote e prazo de validade, forma de conservação e informação nutricional. As embalagens devem trazer, ainda, os selos do serviço de inspeção federal (SIF), estadual (SIE) ou municipal (SIM).
Foram pesquisados 15 (quinze) itens em 10 (dez) estabelecimentos comerciais e encontrados percentuais de variação de preços consideráveis. A pesquisa revela variações percentuais entre produtos da mesma espécie, oferecendo uma referência ao consumidor por meio de preços médios obtidos da amostra pesquisada.
O órgão enfatiza que nem todos os produtos pesquisados foram encontrados em todos os estabelecimentos visitados, que a pesquisa reflete momento específico e, por essa razão, os preços atuais podem ser diferentes quando o consumidor realizar suas compras. O Procon destaca, ainda, que lojas da mesma rede praticam preços diferenciados.