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Mundo
| Em 2 anos atrás

Preço do gás dispara na Europa após Rússia suspender fornecimento; crise energética se agrava

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Se não bastasse a crise energética que já existe na Europa, o problema começa a piorar agora que a Rússia teria limitado ainda mais as exportações de gás natural. De acordo com portais como a agência de notícias global, AFP, a estatal russa Gazprom anunciou na última sexta-feira (2) a interrupção do envio de gás natural à Europa por tempo indeterminado.

De acordo com as notícias, o governo de Vladimir Putin supostamente culpou as sanções econômicas, aplicadas em retaliação à invasão à Ucrânia, pelas dificuldades em realizar o reparo em turbinas fabricadas na Alemanha e no Canadá e disse que o fornecimento será plenamente retomado apenas com a derrubada das sanções.

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Com a decisão, o preço do gás natural disparou na Europa nesta segunda-feira (5). Neste mesmo dia, empresas já tem alertado que vão repassar aumento no preço dos produtos, devido ao aumento do gás. Em Portugal, empresas de fabricação de louças e vidros, por exemplo, que usam fornos ou máquinas que geram calor para finalizar suas mercadorias, já fizeram anúncio dos aumentos que vão de 5 a 20%.

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Além disso, ordem também obriga os governos a gastar bilhões para proteger empresas e consumidores de contas crescentes à medida que a região desliza para a recessão. Os preços de referência do gás natural europeu subiram 28% na manhã de segunda, atingindo 274 euros (US$ 272) por megawatt-hora – o primeiro dia de negociação depois que a gigante russa de energia Gazprom interrompeu os fluxos através do oleoduto Nord Stream 1 indefinidamente, alegando ter encontrado um vazamento de óleo em uma turbina.

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O governo alemão, por exemplo, anunciou um pacote de ajuda de 65 bilhões de euros (US$ 64 bilhões) para ajudar famílias e empresas a lidar com a alta da inflação. A Alemanha, a maior economia da Europa, depende particularmente das exportações de gás da Rússia para abastecer suas casas e indústrias pesadas.

No Reino Unido, Liz Truss, que sucederá Boris Johnson como primeiro-ministro do Reino Unido esta semana, já está sob pressão para anunciar mais ajuda para residências e empresas, à medida que as contas de energia disparam. De acordo com um relatório divulgado pelo portal The Sunday Times, Truss está considerando um pacote de 100 bilhões de libras (US$ 115 bilhões) para ajudar com o aumento do custo de vida, incluindo apoio para pagar contas de energia.

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Carlos Nathan Sampaio

Jornalista formado pela Universidade Federal e Mato Grosso (UFMT) em 2013, especialista Estratégias de Mídias Digitais pelo Instituto de Pós-Graduação e Graduação de Goiânia - IPOG, pós-graduado em Comunicação Empresarial pelo Senac e especialista em SEO.

Tags: EuropaMundo