Diante do receio pela alta dos preços do arroz no país, devido ao risco de desabastecimento após as enchentes no Rio Grande do Sul, principal produtor do cereal no Brasil, é importante que o consumidor esteja atento aos valores praticados. Pensando nisso, o Procon Goiás realizou uma pesquisa para verificar a variação de preços do alimento em Goiânia e constatou diferença de até 27% no valor cobrado pelo mesmo produto entre os estabelecimentos.
O levantamento foi feito pelo Procon Goiás em 10 comércios da capital goiana. No caso do arroz, a principal variação foi de 27% e ocorreu no pacote de 5 quilos da marca Dona Cota, vendido de R$ 27,48 a R$ 34,90.
Conforme a pesquisa, a segunda maior variação foi de pouco mais de 16% no produto da marca Gol, vendido de R$ 29,19 a R$ 33,98. Outra variação considerável foi da marca Cristal, vendido de R$ 31,95 a R$ 36,99, diferença de 15,77%.
Além do arroz, a pesquisa também levantou preços de outros 28 itens que fazem parte da alimentação diária do brasileiro. Nesses itens, a principal variação foi de mais de 277% e ocorreu no quilo da banana nanica, vendido de R$ 1,85 a R$ 6,99.
Outro item que também merece destaque foi o tomate. O levantamento constatou que o preço do quilo possui variação de mais de 175%, sendo vendido de R$ 5,99 a R$ 16,48.
Outra variação expressiva foi do quilo do corte bovino coxão mole, vendido entre R$ 22,99 e R$ 45,90, oscilação de quase 100%. O quilo da batata inglesa também pode pesar no bolso do consumidor, já que ele é vendido de R$ 8,74 a R$ 13,90, diferença de 59%.
O Procon Goiás orienta o consumidor a sempre pesquisar os preços dos produtos antes da compra, já que existe uma variação significativa de um estabelecimento para o outro. A recomendação é que o consumidor também estabeleça, de acordo com seu orçamento doméstico, quanto poderá gastar na compra em supermercado.
Uma dica importante é fazer uma lista dos produtos a serem adquiridos, colocando em primeiro lugar os itens essenciais, aqueles que não poderão ficar de fora. Também é interessante nunca fazer as compras com pressa, pois o cliente pode ser induzido a levar produtos supérfulos e esquecer o indispensável.
O Procon Goiás orienta, ainda, que o consumidor analise se as ofertas do tipo “leve 3 e pague 2” são realmente verdadeiras e lucrativas. É fundamental calcular o valor da unidade do produto para verificar se a promoção feita pelo estabelecimento é realmente vantajosa.