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Brasil
| Em 6 meses atrás

Preço de imóveis novos sobe no Brasil e supera inflação; Goiânia ocupa terceiro lugar em alta

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O preço dos imóveis novos no Brasil subiu no período de um ano, até o mês de maio, um percentual de 6,07%, segundo dados do Índice FipeZap, chegando a R$ 8.667. O valor supera a inflação oficial do País, que, no mesmo período, foi de 3,93%.

As informações são do jornal O Estado de S Paulo, que afirma que o movimento reflete a crescente demanda, aliada à escassez de imóveis em bairros nobres das capitais, o que acaba puxando os preços para cima, sobretudo em cidades como São Paulo e no litoral de Santa Catarina.

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De acordo com a tabela divulgada pelo veículo, Goiânia ocupa o terceiro lugar de alta, com um percentual de 14,20%, sendo 5,40% em 2024 e o valor de R$ 7.496 o metro quadrado. A capital goiana está atrás de São José (SC) e Vila Velha (ES) com os maiores aumentos de preços de imóveis nos últimos 12 meses.

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Reprodução

Crédito imobiliário

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A reportagem conta com entrevista à economista do DataZap, Ana Tedesco, que observa que no primeiro semestre de 2024 houve um crescimento no nível real de concessões de crédito imobiliário. Segundo ela, a taxa de financiamento imobiliário média permaneceu com um dígito, em torno de 9% ao ano, e o mercado de trabalho seguiu melhorando. “Além disso, o mercado passou por um lento processo de recuperação de preços de venda e locação, que foram deteriorados pela inflação”, disse.

Construção civil

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Os custos relacionados à construção civil também estão em alta, segundo a matéria, com três anos de aumentos de cerca de 10%. A alta foi de 3,49% no ano passado e de mais 2,07% até maio deste ano.

Minha Casa, minha vida

Segundo a reportagem, o preço médio do metro quadrado dos imóveis novos na cidade de São Paulo subiu 4,6% nos últimos 12 meses até abril, de acordo com dados da plataforma de inteligência imobiliária Brain. O levantamento mostra que houve maior aumento na faixa de imóveis que se enquadram no programa Minha Casa, Minha Vida, com preços de até R$ 350 mil.

Os imóveis com dois quartos, levando em conta todos os perfis de renda, foram os que mais se valorizaram no período, com alta porcentual de 6,2%, ante 4,4% para os de um quarto e 5,1% para os de três dormitórios.

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