De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindipostos), Márcio Andrade, o motivo da alta dos preços dos combustíveis nos últimos dias é a alta do dólar. O outro fator é aumento do preço do barril de petróleo no mercado internacional, influenciado pela guerra no Oriente Médio e baixa oferta do produto.
“O que tem jogado o preço muito pra cima é a questão da nova política da Petrobras. A partir de 1º de julho de 2017, ela passou a acompanhar a variação do dólar e do preço do petróleo no mercado internacional. E agora nós pegamos uma fase difícil no mercado internacional”, explicou Márcio.
O presidente do Sindiposto também defendeu o segmento de postos contra acusações de cartéis e nivelamento de preços, baseado em parecer da ANP que diz não haver indícios de cartel em Goiânia.
O parecer, feito a pedido do Ministério Público do Estado de Goiás, teve como base os preços registrados nos postos ao longo do ano passado.
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Raio-x do preço
Márcio Andrade explicou, em entrevista ao Diário de Goiás, quais são os cinco agentes da composição dos preços da gasolina e do etanol em Goiás. Entram no cálculo os impostos federais (PIS, COFINS e CIDE), os impostos estaduais (ICMS), a Petrobras – que define o preço da gasolina A (a gasolina antes de ser misturada com o etanol anidro para produção da gasolina comum) -, as usinas de etanol, as distribuidoras – que fazem a mistura dos combustíveis – e os postos.
“O que mais contribui com a formação do preço hoje é o imposto”, afirmou Márcio Andrade. Já no preço do álcool, o maior percentual é do custo do combustível. (Veja gráfico abaixo)
Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) do último sábado, dia 19, o preço médio da gasolina em Goiânia foi R$ 4,352 reais. O preço médio do etanol foi R$ 2,44 reais.
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Veja vídeo da entrevista:
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