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Goiânia
| Em 4 anos atrás

Preço da carne em Goiânia varia mais de 114%, diz Procon

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Uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Procon apontou variação de mais de 114% no quilo da carne bovina em Goiânia.

O levantamento percorreu 12 supermercados em diversos bairros, entre os dias 20 e 27 de janeiro. A pesquisa foi feita de modo a coletar dados também de dias promocionais.

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Nas carnes consideradas de segunda, o quilo da costela bovina foi que apresentou a maior variação de preço, que pode custar entre R$ 14,67 a R$ 31,49 dependendo do mercado, uma variação de 144,66%. O segundo lugar fica com a fraldinha, que tem variação de 86,99%. Os preços estão entre R$ 23,90 e R$ 44,69.

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Os cortes mais caros também sofreram os reajustes. A picanha pode custar entre R$ 35,89 e R$ 99,90, sendo uma diferença de 178,35%. O lagarto foi encontrado entre R$ 28,98 e R$ 43,69, variação de 50,76%. Já o quilo do patinho varia de R$ 29,98 até R$ 45,98, alcançando uma variação de 53,37%.

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O quilo do coxão mole apresentou variação de 53,40%. O menor preço encontrado foi de R$ 29,98 e o maior R$ 45,99.

A pesquisa também tem informações sobre produtos como frango e porco. No geral, a maior variação encontrada foi para o quilo do filé de frango, que custa entre R$ 9,99 e R$ 22,98, variação de 130,03%.

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Em seguida, o quilo do frango inteiro congelado, que custa R$ 7,49 até R$ 10,90, alcançando uma variação de 45,53%. O quilo da asa de frango que apresentou diferença de 53,22%. O menor preço encontrado foi de R$ 15,99 e maior R$ 24,50.

O quilo do lombo suíno apresentou a maior variação de 112,43%. O menor preço encontrado foi de R$ 16,90 e o maior R$ 35,90.

Em meio a uma alta de 18% no preço da carne em 2020, o consumo de proteína bovina pelos brasileiros caiu no ano passado. Os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostram que a população chegou a consumir 29,3 quilos de carne em 2020, 5% a menos do que no ano anterior. Em 2019 já tinha recuado em 9%.

O presidente do Procon Goiânia, Gustavo Cruvinel, explica que a perspectiva para este ano é de que os preços da carne de boi continuem em alta e com isso, o consumidor vai deixar de comprar o produto com muita frequência.

“Com o desemprego acima dos 14%, o consumidor de baixa renda vai procurar proteínas alternativas, como ovo, frango e suíno, que também estão com valores altos, mas a carne bovina é a que mais sente quando o poder aquisitivo da população diminui”, diz o presidente do Procon.

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