O pré-candidato ao Senado em Goiás, Vanderlei Azevedo (PT), apareceu na última pesquisa Serpes divulgada pelo Jornal O Popular no último dia 22, com 3,1% das intenções de voto, empatado tecnicamente com o ex-senador Wilder Morais, do PL 3,4%.

Até então pouco conhecido na corrida para o Senado em Goiás, Vanderlei, que é ex-presidente da Associação dos Moradores do Conjunto Caiçara, em Goiânia, vem tratando da pré-candidatura com muita discrição, mesmo tendo propostas ‘ousadas’ em sua plataforma de campanha.

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Já na pesquisa Real Time Big Data, para presidência, governo estadual e senado federal, divulgada na noite da última quinta-feira (28), Vanderlei ficou surpreso, seu nome não foi testado nas intenções de voto. Ao Diário de Goiás, Vanderlei diz que não há nenhuma nota explicativa pelo qual seu nome não aparece.

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”Normalmente é compreensível que o nome deixa de ser identificado ou deixa de ser apontado em pesquisas para segundo turno, que envolve presidente e governador. Então, nós enquanto cidadãos e participantes de um partido político, de uma pré-campanha respeitando os trâmites legais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), nós não compreendemos e nem concordamos com a forma de como foi feita a pesquisa excluindo o nome de um postulante que tem pontuado bem as pesquisas anteriores”, comenta Vanderlei, que apareceu com 8,65% das intenções de voto em uma nova rodada do Goiás Pesquisas.

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Para Vanderlei, é importante que a Rede Record, que contratou a pesquisa, se explique para a população em geral qual a metodologia utilizada e por qual motivo, nomes que estão inscritos como pré-candidatos ”eles deixam de entrar em um cenário da pesquisa sem nenhuma explicação”.

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Convenção

Vanderlei Azevedo garante que, apesar de não ter sido testado na última pesquisa de intenções de voto, ele continua trabalhando para sua pré-candidatura. No próximo dia 5 de agosto, haverá a convenção do PT, e Azevedo se diz confiante.

”Estou confiante pela a pontuação, pelo percentual apresentado nas pesquisas, há um desejo muito forte do povo goiano em mudar a forma com ele é representado no senado federal”, frisa.

Em entrevista ao Diário de Goiás no dia 24, Vanderlei disse que trabalha com propostas ousadas dentro de sua plataforma de campanha. Por exemplo: quer levar a plebiscito a questão da discriminação das drogas, em especial da maconha, tanto para uso recreativo e especialmente para uso medicinal. Também pretende fazer o mesmo com relação ao aborto. “Elas são colocadas de maneira por veículos da imprensa e até religiosos de maneira tendenciosa. Queremos ter um debate realista e para isso um plebiscito é necessário e importante, além de democratizar a participação da sociedade na vida política do país”, explica.

Mas não para por aí. O pré-candidato considera oito anos demais para um senador e quer mudar o cenário. “Gostaríamos de colocar em discussão a questão das eleições para o mandato de Senador que hoje é de oito anos que eu acho longo. Temos senadores suplentes que não tiveram um voto sequer e hoje está no Senado. Quero acabar com isso. Se o primeiro colocado não puder assumir, que vá o segundo colocado e que tenha voto”, destaca. Em outras palavras, Vanderlei quer acabar com a suplência ao Senado Federal.

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