Pré-candidato à Prefeitura de Jataí, Geneilton de Assis (PMDB).
O pré-candidato à Prefeitura de Jataí pelo PMDB, Geneilton Assis, disse, em entrevista à Rádio 730, que pretende dar continuidade à gestão de Humberto Machado, caso seja eleito. Geneilton foi secretário Municipal durante o quarto mandato de Machado e planeja levar mais saúde e ações sociais para os bairros do município.
“Eu fico muito feliz por ter feito parte dessa gestão. Chegarmos ao final desta administração como uma das melhores avaliadas nos dá um sentimento de dever cumprido. Agora, muitas coisas foram feitas dentro dessa gestão, muitas obras físicas, principalmente. O que nós pretendemos, além de dar sequência naquilo que precisamos, é levar mais posto de saúde para os bairros”, explicou o pré-candidato.
Entre as obras precisam ser finalizadas, segundo Geneilton, estão o Aeroporto Regional e Anel Viário. Em relação à questão social, Geneilton considera que a melhor arma para o combate à criminalidade e controle da segurança pública é a prevenção, somando um conjunto de ações sociais prestadas tanto pelo município quanto por outras entidades, como as religiosas.
“A maioria dos municípios hoje trabalha de forma corretiva. Se fala muito em aumentar o número de efetivos, de aumentar a capacidade dos nossos presídios, mas eu vejo pouca atitude. Ao invés de ser corretivo, começar a trabalhar de forma preventiva. Desenvolver atividades não forma corretiva, mas preventiva. Ensinar um esporte, voltar a família para o coração dessas pessoas. Não só o poder público municipal, mas sendo um articulador junto com todas as partes de entidades religiosas”, ressaltou.
Altair Tavares: Ao definir essa candidatura agora, o PMDB partiu de que tipo de critérios para chegar até o senhor?
Geneilton Assis: Podemos pensar da seguinte forma: o Brasil hoje passa por um momento complicado, politicamente falando, e a população de maneira geral tem um anseio, estamos ouvindo muito isso, em relação ao novo, à mudança nesse cenário político. E o nosso nome surgiu exatamente com essa representatividade. Não sou político, eu venho da iniciativa privada, trabalhei em empresas, fui gerente de vendas da Coca-Cola, Souza Cruz, empresas como Sebrae, e sempre a minha vida em iniciativa privada. No seguimento público, comecei nessa gestão do prefeito Humberto. Fui secretário de Administração e um pouco mais para o fim respondi como secretário também de Ciência, Tecnologia e Inovação. Nossa maior preocupação ali era realmente construir um legado, não ser simplesmente mais um secretário que estivesse passado, não desmerecendo nenhum outro. Mas a minha missão era dar minha contribuição da experiência da iniciativa privada, trazendo para a iniciativa pública. Eu acredito que o PMDB está dando uma resposta à comunidade de forma rápida ao anseio que essa mesma está no que se refere à mudança, em trazer alguém que não tenha os vícios políticos, que tenha, sim, condições de fazer uma boa gestão. Prefeitura, empresa pública, não é local mais de se brincar, é empresa séria. Para você ter noção, uma Prefeitura como a de Jataí gira mais de R$ 20 milhões por mês.
Altair Tavares: Essa é a arrecadação do município?
Geneilton Assis: Exatamente, de maneira geral. Estou dando um exemplo. Não tem como mais, nada contra, mas aquele político que chega do oba-oba, do tapinha nas costas, e gerir. E a população está entendendo que geralmente mais do que um bom político, precisa-se de um bom gestor, e não estou nem entrando para esse campo ruim da política que é a parte da corrupção. É muito cômodo para mim falar dela, só que nós não podemos generalizar também. Tem muita gente boa dentro da política. Infelizmente, a informação que nos trazem é de que são ruins, mas o bem é maior que o mau, acredito nisso.
Altair Tavares: De certa forma o senhor nega a política, o senhor diz “Não sou político”. O senhor é político.
Geneilton Assis: Agora, sim, estamos inseridos dentro de um contexto político, entendendo que tudo em nossa vida é política… Engraçado que até uma emissora da nossa cidade me fez um questionamento da seguinte forma: “Você vindo da iniciativa privada, não tinha essa ligação política e tal, o que te fez vir, porque você veio, colocar seu nome à disposição e a partir de agora se tornar realmente um político?”. A resposta é simples: enquanto pessoas do bem viraram as costas para a política, é mais espaço que vamos deixar para pessoas mal intencionadas ir lá e nos representar. Então, essa decisão que eu tomei de estar aqui agora como político, falando como pré-candidato, é exatamente para assumir os compromissos que nós, como cidadãos, temos que ter. É fácil, de maneira geral, olharmos, criticarmos e atirarmos a pedra. Mas a pergunta que fica é: o que estamos fazendo para tentar mudar esse cenário? Qual nosso papel nisso? Eu enxergo que como foi nos dada a oportunidade, fui escolhido para isso, para estar aqui neste momento, então temos que encarar isso com muita naturalidade, entendermos o tamanho do compromisso que temos pela frente e, enquanto isso, fazermos aquilo que nós aprendemos a vida toda.
Altair Tavares: Humberto Machado é uma das administrações que tem boa avaliação no Estado de Goiás, uma das poucas. Ao fazer uma campanha, a responsabilidade é triplicada, porque como dar prosseguimento à gestão que é bem avaliada? Ou seja, o que o senhor vai propor para o eleitor de Jataí?
Geneilton Assis: Eu fico muito feliz por ter feito parte dessa gestão, o quarto mandato do prefeito Humberto, e nesse quarto mandato, o que ele me pediu lá atrás, quando ele me convidou para assumir a Secretaria, nós estamos chegando ao final conseguindo concretizar. Vou até usar uma frase dele, ele disse: a cidade está crescendo tanto, a dificuldades hoje são tantas no que se refere à gestão, eu preciso de uma pessoa para me ajudar a enxergar além da montanha; até a montanha o comum enxerga, precisamos enxergar depois da montanha e eu não consigo fazer isso sozinho, preciso de uma pessoa ao meu lado que entende de números, que sabe como funciona a administração para me ajudar a fazer essa gestão. Então, chegarmos ao final desta administração, sendo a quarta do prefeito, como uma das melhores avaliadas, nos dá um sentimento de dever cumprido. Fico muito feliz com relação a isso. Agora, respondendo sua pergunta, muitas coisas foram feitas dentro dessa gestão, muitas obras físicas, principalmente. O que nós pretendemos, além de dar sequência naquilo que precisamos, é levar mais posto de saúde para os bairros. Temos três bairros lá que precisamos levar posto de saúde para a região. Precisamos levar posto de saúde nessa próxima gestão. Temos um aeroporto regional para terminar, um anel rodoviário para concluir. Pretendemos construir um polo científico tecnológico dentro da nossa Universidade lá em Jataí. Então, tem vários projetos. Mas além dos projetos físicos, tem um que julgo tão importante, talvez até mais, que é aquelas obras morais, ao invés de trabalhar com a obra física, igual foi feito muito nessa administração, vamos começar a trabalhar com obras…. O município tem um poder muito grande na formação do indivíduo. A maioria dos municípios hoje trabalha de forma corretiva. Por exemplo, segurança pública, um tema que está sendo bastante debatido. Se fala muito em aumentar o número de efetivos, de aumentar a capacidade dos nossos presídios, etc, mas eu vejo muito pouca atitude, ao invés de ser corretivo começar a trabalhar de forma preventiva. Temos Secretarias que tem condições de fazer isso. Por exemplo, Secretaria de Esporte, de Educação, de Cultura, de Desenvolvimento Social. Levar isso para os bairros e começar a desenvolver atividades não de forma mais corretiva, mas de forma preventiva, ensinar um esporte, voltar a família para o coração dessas pessoas, levar Deus para o coração dessas pessoas. Não só o poder público municipal, mas sendo um articulador junto com todas as partes de entidades religiosas. Todas elas têm papeis sociais muito importantes dentro da sociedade. Acredito que se o município fizer uma aliança junto com isso, levando essas obras morais para a comunidade, mesmo que talvez não colhemos os frutos nesta gestão, mas com certeza, as futuras colherão.