Categorias: Política

Pré-candidata, Adriana Accorsi reitera sonho de chegar à Prefeitura e descarta aliança com MDB

A deputada estadual Adriana Accorsi (PT) é uma das pré-candidatas à Prefeitura de Goiânia em 2020. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, a parlamentar reiterou que sonha em chefiar o Executivo para poder implementar as políticas públicas nas quais acredita.

Accorsi afirmou que já refletiu sobre deixar a Assembleia e destacou que, como prefeita, teria mais possibilidades de fazer mudanças do que como deputada.

“Eu acredito que estar no Executivo é uma experiência sensacional e impressionante. Você realmente vai executar. É diferente de ser deputada. É claro que todos nós que sonhamos algo de bom para a cidade, queremos estar à frente do Executivo. É a oportunidade de colocar em prática aquilo que você sonha como deputada. É claro que devemos fazer uma reflexão, mas no Executivo temos a chance de colocar em prática”, disse.

Questionada sobre uma possível aliança entre o MDB de Iris Rezende e o PT, a parlamentar descartou, citando as diferenças ideológicas entre as siglas na capital.

“O MDB é aliado do PT em algumas cidades, inclusive em Aparecida de Goiânia. Em algumas cidades, pode haver, mas em Goiânia é muito difícil. Até porque temos pensamentos muito diferentes hoje sobre a administração e sobre o momento político brasileiro. Tudo isso, acredito, inviabiliza essa aliança”, explicou.

Segundo Accorsi, Iris até mesmo sou de uma estratégia eleitoral, desmerecendo o trabalho do ex-prefeito Paulo Garcia, para afastar o PT. Na opinião da pré-candidata à Prefeitura, a gestão de Garcia foi demonizada de maneira oportunista.

“É um direito dele colocar isso, mas eu discordo totalmente. É bom lembrarmos que foi ele quem escolheu Paulo Garcia para ser seu vice. O PT tinha uma aliança com o partido dele. Sabemos que o MDB participou ativamente da administração de Paulo Garcia. Vejo essa fala de forma lamentável. É oportunista e no sentido de criticar uma pessoa que esteve ao lado dele na administração”, argumentou.

Desgaste do PT

Nos pleitos de 2016 e 2018, o Partido dos Trabalhadores sofreu nas urnas após ser muito vinculado aos escândalos de corrupção denunciados pela Operação Lava Jato. A própria candidatura de Accorsi em 2016 foi afetada. De lá para cá, conforme a deputada, o cenário mudou. Para ela, o PT hoje não tem mais a imagem tão arranhada.

“Observamos que uma grande parte da população percebeu que o que aconteceu foi uma grande manipulação que criminalizou o Partido dos Trabalhadores e para que esse grupo chegasse ao poder. O segundo aspecto a se considerar é que temos um governo federal que está acabando com o país, e a população está vendo isso. Já temos visto o reflexo disso no PT. Recebemos centenas de filiações e acreditamos que essas eleições serão muito diferentes”, avaliou.

 

Rafael Tomazeti

Jornalista

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