Publicidade
Cidades
| Em 2 anos atrás

Prazo médio para conseguir licença ambiental em Goiás é de 23 dias, afirma Andrea Vulcanis

Compartilhar

Com as mudanças feitas na gestão ambiental ao longo dos últimos anos, a secretária do Meio Ambiente, Andréa Vulcanis destaca que o tempo médio para conseguir uma licença ambiental em Goiás diminuiu consideravelmente. “Nós agilizamos, no âmbito da secretaria, todas as demandas que o agro precisa resolver para que a atividade econômica se desenvolva. Hoje o nosso prazo médio é de 23 dias [para licenças que deram entrada no sistema Ipê]. Está tudo muito organizado”, pontua a titular.

Numa tentativa de conciliar a preservação do meio-ambiente com as relações produtivas, a pasta destaca o esforço contínuo para melhorar os processos internos. Neste contexto, Andréa Vulcanis diz que o relacionamento com o agronegócio hoje é pautado pelo respeito.

Publicidade

“Tomamos o diálogo como regra. Todas as normas e regulamentações são discutidas diretamente com o setor. Houve consenso em muitas pautas, o que nos permitiu estabelecer uma relação muito tranquila e positiva”, diz a secretária. “Ainda há desafios, sobretudo na área do desmatamento, mas hoje nós estamos entregando tudo aquilo que é necessário para que a atividade econômica seja sustentável”. 

Publicidade

Grupo de trabalho é formado para formular políticas de preservação

André afirma que há um grupo de trabalho dedicado a formular políticas de valorização da floresta em pé, como é o caso dos créditos de carbono no Cerrado. Estratégia, segundo ela, é fundamental para combater o desmatamento irregular. “É um desafio importante, mas já demos passos significativos”, completa

Publicidade

“Enquanto commodities como soja, milho, feijão e carne tiverem mais valor do que a floresta em pé, o combate ao desmatamento irregular será desafiador. Mas penso que todos os passos que já demos nos encaminham para redução significativa do desmatamento irregular em Goiás”, diz Vulcanis. 

“Temos um grupo de trabalho dedicado a finalizar um plano de combate ao desmatamento irregular que vai muito além de ações de fiscalização. A valorização da floresta em pé e da bioeconomia é fundamental para que a gente mude a cultura das pessoas”.

Publicidade
Publicidade
Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.