Ministro das Cidades, Alexandre Baldy. (Foto: Divulgação/Assessoria)
Após anúncio de que o presidente goianiense do PP, Paulo Daher, faria a composição da chapa de Vanderlan Cardoso (PSD), nesta segunda-feira (5), como vice na disputa pela Prefeitura de Goiânia, o diretório estadual da sigla afirmou não concordar com o apoio e alegou que irá recorrer à justiça a respeito do assunto.
Isso porque, de acordo com a jornalista Fabiana Pulcineli, à Rádio CBN, o presidente estadual do PP, Alexandre Baldy, havia sinalizado apoio ao candidato da base governista, Sandro Mabel (UB). Ao jornal O Popular, Baldy disse que jamais apoiaria Vanderlan no atual pleito.
Segundo Pulcineli, a direção estadual do PP disse, inicialmente, que iria apoiar a reeleição do prefeito Rogério Cruz. Posteriormente, sinalizou apoio a Mabel. No entanto, a convenção do partido, ocorrida no último domingo (4), com a presença do candidato da base, deixou a ata em aberto, o que é permitido, segundo a jornalista, desde que a ata seja enviada com o registro até 24 horas após o término do prazo das convenções partidárias.
Sem manifestação de apoio, o presidente municipal da sigla, Paulo Daher, teria registrado, na segunda (5), uma ata informando à Justiça Eleitoral o apoio à Vanderlan, com seu nome disponibilizado para vice na disputa. Além de legitimidade, o político contava com a senha de Baldy para a ação.
À coluna Giro do jornal O Popular, Baldy disse ter sido pego de surpresa ao saber da notícia, por meio de uma ligação do governador Ronaldo Caiado (UB), e afirmou que sua reação foi enviar à justiça uma retificação à ata, com alegação de fraude. Conforme Pulcineli, o documento é assinado por 15 dos 19 integrantes do diretório metropolitano. A sigla também optou por retirar Daher na presidência municipal. A substituição foi feita por Adriano do Baldy.
De acordo com jornalista, deverá ocorrer um embate na justiça, visto que fraude seria apenas se o PP tivesse deliberado em favor de Mabel. O acerto, entretanto, ocorreu somente nos bastidores. A Justiça Eleitoral deverá decidir sobre o assunto.