Às vésperas da realização do primeiro turno das eleições de 2022, no próximo domingo (2/10), algumas situações podem gerar dúvidas ao eleitor. Entre as interrogações, uma delas deixou certos brasileiros intrigados: não pode votar vestido de verde-amarelo ou com a camiseta da seleção brasileira?
A dúvida foi amplificada após uma live em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) ‘determinou’ que as Forças Armadas intervissem em qualquer seção eleitoral que o presidente não permitisse que o eleitor votasse usando algum adereço que remetesse ao verde amarelo. “Vou determinar às Forças Armadas, que vão participar das seguranças, qualquer seção eleitoral em que for proibido entrar com a camiseta verde e amarela, não vai ter eleição naquela seção”, disparou na última quinta-feira (29/09).
No entanto, não há o que se preocupar quanto à ida com a camiseta da seleção brasileira ou qualquer outro símbolo partidário. Mas há algumas regras. A advogada eleitoralista Nara Bueno, explica em entrevista ao Especial das Eleições promovida pelo Diário de Goiás que, a recomendação é que mesários não usem referências políticas – o que incluí também as camisetas verde-amarelas e da seleção brasileira.
Mas há outras observações. “Existe uma regra eleitoral que não permite uma caracterização massiva, ruidosa, aglomerada”, explica. Então, nada de sair por aí gritando o nome do candidato ou tentando convencer outros a votarem no nome que você confiará nas urnas eletrônicas. Também não dá para ir com um grande número de pessoas, com a mesma roupa ao local de votação.
Neste caso, se a camiseta da seleção brasileira for usada, também haverá problemas. “Você pode colocar sua camisa, seu traje favorito. As cores favoritas. Mas tem de ser silenciosamente. Pode usar até bandeira, toalha que tá muito na moda. Broche, qualquer símbolo do seu candidato”, salienta.
Mas há outras dúvidas: quais os documentos que devem ser levados ao Colégio Eleitoral? Posso entrar com o celular na cabine de votação? Assista a entrevista na íntegra com a advogada eleitoralista Nara Bueno ao Especial das Eleições, do Diáro de Goiás: