Após protocolar pedido de audiência com o governador Marconi Perillo nesta quarta-feira (11), os servidores da Segurança Pública do Estado de Goiás marcaram a data para realização de uma assembleia geral unificada para discutir o não pagamento de reposição salarial por parte do governo estadual.
De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicado dos Policiais Civis do Estado de Goiás (Sinpol), a possibilidade de deflagrar greve também estará na pauta na assembleia, que será realizada no dia 24 de novembro.
“Caso o governador não dê nenhum posicionamento até lá, poderá, sim, ser votada a greve por todos os trabalhadores das 14 entidades da Segurança Pública. No entanto, a Polícia Civil sozinha não irá fazer greve. A greve só acontecerá se todos os sindicatos, ou a maioria, aprovar”, informou a assessoria ao Diário de Goiás.
Os servidores pedem que seja cumprido o pagamento da segunda parcela do reajuste, de 12,33%, no mês de novembro, para os policiais civis, e em dezembro, para as outras categorias. A mobilização teve início após comunicado do governo estadual de que iria transferir o pagamento da parcela de 2015 para 2018.
“É importante ressaltar que estamos todos juntos e que o descontentamento é geral”, afirmou o presidente do Sinpol. Ainda segundo o Sindicato, o pagamento do reajuste – para policiais civis, militares, bombeiros, papiloscopistas, médicos legistas, peritos criminais e outros – foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) e sancionada pelo governador em 2014.
O comitê é composto pelo Sinpol, Associação dos Subtenentes e Sargentos do Estado de Goiás (Assego), Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar (ACS, Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiros Militar de Goiás (Assof), Associação dos Pensionistas da PM/BM de Goiás (APPB), Associação dos Peritos Criminais e Médicos Legistas (Aspec), Associação dos Militares Inativos de Goiás (Amigo), União Goiana dos Policiais Civil (Ugopoci), Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Goiás (Sindepol), Sindicato dos Servidores do Sistema de Execução Penal do Estado de Goiás (Sinsepgo), Associação dos Servidores do Sistema Prisional de Goiás (Aspego), Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Goiás (Adpego), Sindicato dos Peritos Criminais e Médicos Legistas de Goiás (Sindperícias) e Associação dos Papiloscopistas Policiais do Estado de Goiás (Appego).