Acusada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de ter mandado assassinar o marido, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ) está desesperada. Na madrugada desta sexta-feira foi ao grupo que faz parte da bancada feminina na Câmara no WhatsApp desabafar e pedir apoio. “Estou aqui para pedir ajuda, estou sendo denunciada por coisas que não fiz. Não matei meu marido e não mandei matar”, disparou. A informação foi publicada no Estadão.
Até as 9h, ninguém se manifestou. A parlamentar acusada disse que tudo não passa de um complô para mandaram-na para a cadeia. “Fui indiciada por mensagens que não escrevi, minha filha confessou em juízo que pegou meu celular e escreveu e enviou as mensagens se fazendo passar por mim para conseguir o que ela queria”, escreveu dizendo que uma outra das suas 55 filhas também ‘fez a mesma coisa’.
Disse que o finado marido de estaria fazendo coisas que ela não sabia mas serão reveladas “nos próximos dias”.
Ao final, afirmou que provaria que não matou o finado marido, o pastor Anderson Silveira mas segundo o Jornal Extra, um dos filhos adotivos da pastora, Lucas Cézar dos Santos de Souza, disse em depoimento à Polícia Civil do Rio que, três meses antes do crime, recebeu mensagens enviadas do celular da mãe pedindo que matasse o pai.
Antes da tentativa certeira que culminou no assassinato de Anderson, foram diversas outras ocasiões que o assassinado esteve próximo a morte. Várias tentativas de envenenamento foram realizadas, nenhuma com sucesso.
Para o MP, a deputada teria arquitetado o assassinato por estar insatisfeita com a forma como Anderson estaria gerenciando sua carreira e as finanças da família. Separar não bastava? Para ela, iria ‘escandalizar o nome de Deus’, citou o promotor Sérgio Lopes Pereira do Ministério Público do Rio de Janeiro. “Quando ela convence e fala com um outro filho que está aqui denunciado, o André, sobre esse plano de matar Anderson, ela fala da seguinte maneira: ‘Fazer o quê? Separar dele não posso, porque senão ia escandalizar o nome de Deus’, e então resolve matar. Ou seja, nessa lógica torta, o assassinato escandalizaria menos”.