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| Em 2 anos atrás

Por Pelé, Conmebol quer corações em vez de estrelas no escudo da seleção brasileira

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O presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, deseja ver três das cinco estrelas referentes ao pentacampeonato mundial da camiseta da seleção brasileira ‘transformadas’ em corações para homenagear o Rei Pelé. A sugestão foi feita neste domingo (11/12) à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). As informações são do Estadão.

Internado há quase duas semanas, em São Paulo, o Rei do Futebol tem 82 anos e é natural de Três Corações, em Minas Gerais. A ideia de Domínguez é destacar os três títulos mundiais conquistados por Pelé. Ele participou das campanhas de 1958, 1962 e 1970, sendo o único jogador de futebol que alcançou o feito de ser tricampeão mundial.

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Vice-presidente da CBF, Fernando Sarney, que participou do evento em que Domínguez fez a proposta, se mostrou reticente ao mesmo tempo que disse que iria apreciar a sugestão. “É uma proposta um tanto inusitada”, salientou. “Acho que não atrapalha muito visualmente, mas tirar estrelas e colocar corações, vamos ver”. No entanto, Sarney também disse que a ideia é “bonita”.

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Internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde a última terça-feira (29), o ex-jogador de futebol Pelé, 82 anos, não responde mais ao tratamento de quimioterapia que vinha fazendo desde setembro do ano passado, após passar por uma cirurgia de câncer de intestino. 

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De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o rei Pelé está sob cuidados paliativos exclusivos, ou seja, o tratamento acontece de forma humanizada. Neste caso, o tratamento de quimioterapia foi suspenso e Pelé recebe medidas de conforto, para aliviar a dor e a falta de ar, sem ser submetido a terapias invasivas.

Os cuidados paliativos são indicados a todos os pacientes com doenças ou condições progressivas e potencialmente mortais. As medidas vão depender dos sintomas, da funcionalidade e do prognóstico, ou seja, quanto tempo de sobrevida se espera para o paciente.

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Domingos Ketelbey

Jornalista e editor do Diário de Goiás. Escreve sobre tudo e também sobre mobilidade urbana, cultura e política. Apaixonado por jornalismo literário, cafés e conversas de botequim.