Categorias: Política

Por falta de quórum, deputados não votam projeto que adia pagamento da Data Base

Ficou para a próxima semana a votação do projeto que modifica o calendário de pagamento de parcelas da Data Base do salário dos servidores do Estado de Goiás relativas a anos anteriores e da atualização não concedida em maio deste ano. Servidores ocuparam as galerias e fizeram pressão para que se discutisse a matéria. Deputados deixaram o plenário e por falta de quórum, projeto não foi votado.

Representantes de diferentes categorias se reuniram com o presidente da Assembleia, Hélio de Souza (DEM) e posteriormente com o líder do governo na Casa, José Vitti (PSDB) pedindo mais tempo de discussão e manifestando a contrariedade com o adiamento do pagamento das parcelas da Data Base.

O líder do governo, José Vitti (PSDB), destacou que a alegação é que o governo não tem condições de cumprir com os acordos, em virtude da crise econômica. A proposta é para que a parcela prevista para o próximo mês seja paga somente em 2018.

“Debatemos longamente, lotamos as galerias, vamos intensificar as mobilizações. Mais uma vez a crise é jogada nas costas dos servidores. São medidas desagradáveis, prejudiciais aos servidores”, destaca a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Goiás (Sintego), Bia de Lima.

O deputado José Vitti avalia que é difícil uma tentativa de mudança por parte do governo do Estado.

“Vou tentar comunicar o governador para permanecer com o diálogo. A gente sabe das dificuldades. O Estado está acima do limite prudencial, tendo em vista esta questão, por isto os projetos foram enviados. Acho difícil a equipe econômica abrir as negociações”, destaca o líder do governo.

Estiveram presentes membros da Unimil; sindicato que representa os policiais militares do Estado de Goiás; Confederação Nacional dos Trabalhadores Vigilantes (CNTV), entidade que representa os vigilantes; Sindicato dos Trabalhadores na Educação do Estado de Goiás(Sintego); Sindicato de Servidores Públicos (Sindipúblico); e Central Única dos Trabalhadores (CUT). Visitantes vieram acompanhar votação de projetos que tratam de reajustes salarias previstos em lei de cada uma dessas categorias.

Por conta da manifestação dos servidores, a sessão chegou a ser suspensa por 10 minutos. Os trabalhadores vaiaram deputados da base governista quando se manifestavam defendendo as ações do Estado.

Manobra

Os deputados da oposição utilizaram o regimento e fizeram uma manobra para protelar a votação do processo. Parlamentares da base não estavam presentes em plenário. Os oposicionistas aproveitaram do quadro, pediram a Mesa Diretora a chamada verificação de quórum. Como não havia quantidade suficiente de deputados para votar matérias, a sessão foi encerrada.

“Nós somos numericamente menores, mas a base não se faz presente. Nós da oposição não vamos garantir quórum, utilizamos do regimento, da verificação de quórum para que estivesse mais espaço de discussão para os professores”, afirma o deputado Ernesto Roller.

Samuel Straiotto

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