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Categorias: Cidades
| Em 7 anos atrás

“Policial tem sido muito maltratado pela mídia”, afirma Irapuan Costa

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Durante solenidade de posse, o novo secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP-GO), Irapuan Costa Júnior, deu as primeiras declarações à imprensa. Uma delas é de “quem busca o caminho da criminalidade fez sua escolha” e que, então, “sinta a força da polícia e o peso da lei”.

Em entrevista coletiva, é fácil destacar outra declaração de impacto, quando Irapuan diz que “o policial tem sido muito maltratado pela mídia. Ele não pode fazer absolutamente nada”, que já é chamado de “truculento”, como disse o secretário.

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O novo titular se refere aos casos em que policiais são investigados pela Corregedoria da Polícia Militar. Entre os casos ocorridos em Goiás que podemos relembrar estão o estudante Mateus Ferreira da Silva, de 33 anos, que foi agredido por um militar em 28 de abril de 2017, durante uma manifestação, em Goiânia, contra as reformas trabalhista e da Previdência.

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À época, o jovem revê traumatismo cranioencefálico e múltiplas fraturas. Mateus também foi submetido a cirurgias pela equipe de bucomaxilofacil e a sessão de hemodiálise.

Um caso mais recente resultou na morte de Tiago Messias Ribeiro, de 31 anos, que era auxiliar de produção. Desta vez, um menor roubou o carro de Tiago e o obrigou a dirigir, como refém, em Senador Canedo. Ao serem avistados, policiais militares dispararam contra o veículo. Para “encobrir” o crime, um policial teria entrado no carro e feito disparos no para-brisa dianteiro para simular uma troca de tiros.

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A declaração de Irapuan foi: “Se for aplicar a lei com energia, dar a cobertura que o policial merece, porque o policial tem sido muito maltratado pela mídia, ele não pode fazer absolutamente nada que é culpado como truculento. Dar cobertura devida ao policial correto, que age com energia, mas dentro da lei”.

Caso policiais militares cometam algum erro, o secretário destacou que serão punidos “de acordo com a lei, não linchados. Não aceitarei linchamento público de policiais”. Irapuan também disse: “Eu acho que a polícia tem que ser muito dura. O policial que trata com latrocida, com estuprador, com assassino, com traficante de drogas que está infelicitando nosso país tem que ser muito duro e muito enérgico”. 

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