Preso na Operação Malavita, um capitão declarou que grupo de policiais militares disputava o controle do tráfico em Anápolis e tinha ajuda de criminosos de outras cidades.
Segundo reportagem do jornal O Popular, em relatório assinado pelo delegado titular da Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Alexandre Lourenço, o capitão Fabiano de Borba Ferreira, preso na Operação Malavita, admitiu a existência de grupo crimonoso de policiais militares que disputavam o controle do tráfico de drogas no município de Anápolis.
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Ainda de acordo com o relatório, os grupos teriam participação e até patrocínio de outra organização criminosa de Brasília (DF), chefiada pelos traficantes Moqueca e Folião. Eles teriam apoio de policiais do Grupo de Patrulhamento Tático (GPT) e dos que faziam ronda da cidade.
Outro grupo seria comandado por um traficante de Anápolis que, segundo o relatório, tinha proteção de mais policiais militares.