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Categorias: Brasil
| Em 8 anos atrás

Policiais disparam contra detentos amotinados em penitenciária de RN

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Policiais Militares dispararam seguidas vezes em direção do interior do presídio de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal, por volta das 13h, desta terça-feira (17), após novo momento de tensão entre facções rivais.

Os tiros foram disparados das guaritas que cercam o presídio. Ainda não há confirmação oficial sobre a munição utilizada.

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A reportagem presenciou o uso de pistolas pelos PMs. A polícia afirma que utiliza apenas armas não letais, como as que disparam balas de borracha. Questionada pela reportagem, a corporação disse que a o orientação para os PMs é apenas esta.

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No sábado (14), 26 detentos foram mortos em mais um massacre em penitenciárias brasileiras neste ano.

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Ainda não há confirmação oficial do Estado, mas a causa dos disparos pode ter sido uma tentativa de invasão dos presos a uma ala em que estão detentos de facções rivais.

Detentos do presídio de Alcaçuz seguem livres dentro dos pavilhões e ainda ocupam os telhados da detenção nesta terça (17). O governo do Estado afirma que vai reformar o presídio para construir um muro separando as duas facções que controlam o local.

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Nesta segunda (16), policiais militares entraram no presídio e retiraram cinco homens que, segundo o governo do Estado, lideraram o massacre que matou 26 presos no último sábado (14). Eles foram transferidos. O governo do Estado, no entanto, não revelou qual foi o destino.

A maioria dos mortos pertence ao Sindicato do Crime do Rio Grande do Norte, facção criminosa que domina a maioria dos presídios do Estado. O Sindicato é uma dissidência do PCC (Primeiro Comando da Capital) surgida por volta de 2012 da qual todas vítimas faziam parte. A detenção está dividida em dois setores. Em um lado estão detentos do PCC e do outro, do Sindicato do Crime.

O secretário de Justiça e Cidadania do Estado, Wallber Virgulino, afirmou nesta segunda que a polícia controla o presídio com agentes nas guaritas, mas reconheceu que a situação da estrutura é precária. “Os pavilhões estão destruídos e eles sobem nos telhados para tentar se defender”, disse.

Folhapress

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