Foto: divulgação - Polícia Civil
A Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) prendeu em flagrante, na quarta-feira (24), Matheus Gonçalves Marques da Silva, Michael Douglas Rodrigues Batista e José Adão Ribeiro de Oliveira pelo envolvimento no brutal assassinato de João Victor Martins de Melo, vulgo “Pit Bull”, que foi encontrado morto com um pedaço de pau encravado em seu pescoço no dia anterior, por volta das 23 horas, na Alameda dos Ciprestes, bairro Mansões Campestre, em Goiânia.
Segundo a polícia, no mesmo dia do fato, por volta das 18 horas, os autores, juntamente com a vítima, efetuaram o roubo de um veículo GM Prisma em Goiânia, sendo subtraída ainda a quantia aproximada de R$ 2.500,00, além de um aparelho celular e um tablet.
Segundo os investigados, foi João Victor que os convidou para a prática do roubo e cada um iria ganhar R$ 1.000,00 pela ação. Após o roubo, a vítima pagou apenas a metade do valor combinado e não quis repartir o restante do dinheiro subtraído, o que causou a ira dos demais assaltantes.
No momento em que pararam o veículo que Mateus conduzia e João Victor desembarcou, José Adão efetuou vários disparos contra a vítima, que caiu no solo ainda com vida. Na sequência, José Adão e Michael Douglas pegaram um pedaço de pau, passaram a agredir brutalmente a vítima e enfiaram o objeto em seu pescoço. A arma de fogo e o veículo usados no crime, bem como o veículo Prisma subtraído foram localizados e apreendidos.
O delegado responsável Francisco José, disse que o José Adão e Michael confessaram o crime e ainda filmaram a execução. Segundo Costa Jr, fizeram o registro para “se gabar”. O trio foi apresentado na DIH. José Adão confessou ter atirado na vítima. Ele alegou que a vítima queria fazer “safadagem” com eles.
“Ele queria levar o dinheiro só e aconteceu isso com ele. Foi mal para ele. Só desceu do carro e eu atirei nele”, contou. Já Michael disse que realmente espancou o comparsa e que não está “nem um pouco arrependido”. “Só foi isso. Bati nele, bati mesmo. Ele mereceu. Safado tem que morrer mesmo. Pronto. Não estou nem um pouco arrependido”, afirmou. Já Matheus afirmou que não sabia que os outros dois homens cometeriam o homicídio.
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