Quatro suspeitos de participarem do assassinato da travesti Marlan Reis Souza, conhecida como Paulina, em Anápolis, na madrugada deste sábado (13), no bairro Calixtolândia, região com grande concentração de motéis e casas noturnas no município.
O Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) informou que a causa da morte foi latrocínio. A vítima estava com uma amiga na região, quando foi abordada por um grupo de cinco pessoas, que estavam em um carro com placas de São Francisco de Goiás. Os homens disseram que gostariam de fazer um programa com as duas, mas em seguida anunciaram o assalto.
Paulina disse que não estava com telefone celular e foi alvejada por um tiro. Ela é maranhense de Imperatriz e estava em Anápolis havia cerca de uma semana. A amiga correu e não foi atingida. Na manhã de sábado, cinco foram presos, mas um foi liberado após comprovar que não participou do crime.
Dois jovens, de 19 e 20 anos, responderão por latrocínio. Outro, de 18 anos, é acusado de posse ilegal de arma de fogo e favorecimento real. Uma mulher, de 34 anos, foi autuada por receptação e favorecimento real.
O grupo disse à Polícia Civil que mataram Paulina por vingança a uma agressão anterior, que teria sido praticada por travestis. A GIH investigará o caso, e os suspeitos ficarão presos na cadeia pública de Anápolis.