Homem de 48 anos foi preso após uma venda maconha para traficantes de Brasília. O criminoso foi preso pela Polícia Militar em uma casa localizada no Setor Amim Camargo em Aparecida. Além dele, foram detidas mais quatro pessoas e apreendidos 180 quilos da droga, avaliados em R$ 200 mil.
Durante quatro meses a Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (DENARC) investigava o acusado. Em abril, a polícia chegou efetuar a apreensão de 700 kg de maconha na casa em que morava. No local, apenas estava o filho dele, uma criança. O acusado não estava no local.
De acordo com o titular da DENARC, Alécio Moreira, ele acreditava que não seria preso e estava em constante atividade. Ele buscava droga em Pontaporã (MS), trazia para Goiás e vendia para traficantes, geralmente de médio porte da grande Goiânia e do Distrito Federal.
A prisão foi feita após ele comercializar 30 kg de maconha com traficantes que vieram de Brasília. Eles também foram presos. O acusado que fazia o transporte da droga em um carro. Em outro veículo estavam outro comparsa de 36 anos,outro de 21 anos e uma mulher de 20 anos. Eles faziam o serviço de batedor.
“O acusado já tava sendo monitorado há um tempo e a gente queria efetuar a prisão após uma venda para comprovar a investigação já feita. Fizemos a prisão de quem comprou e ainda a prisão dele”, destaca Alécio Moreira.
De acordo com o delegado, Alécio Moreira, o suspeito tem um sócio. Porém ele ainda está foragido. “Ele tem um sócio, vamos ainda manter o nome em sigilo. Tem um mandado de prisão em aberto. Estamos buscando efetuar a prisão deles também. É uma quadrilha de grande porte. Alguns membros já foram presos. Resta ainda o paradeiro do sócio”, explica o delegado.
O acusado tem nove passagens pela polícia por tráfico de drogas, furto, receptação e porte ilegal de armas. Há pelo menos dez anos ele está no mundo do crime.
Ele vendia para traficantes médios de Goiânia e Brasília. Ele fornecia em média 200 kg, 100 kg. Trata-se de um grande fornecedor.
O suspeito ainda apresentou um documento falso, com o nome de Edilson da Costa Rocha. Ele foi indiciado pelos crimes de Tráfico de Drogas, Associação para o Tráfico, Posse Irregular de Arma de Fogo e Munições; Receptação e uso de documento falso. Somando todos os crimes, pode pegar até 38 anos de cadeia.
Os demais foram indiciados por Tráfico de Drogas e Associação para o Tráfico.
Na casa dele, além dos 180 quilos de maconha, também foram apreendidos dois quilos de pasta base de cocaína, uma pistola calibre 380, 16 munições, uma caminhonete produto de roubo e R$ 2,7 mil em dinheiro, além de um caderno utilizado para fazer a contabilidade.