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Categorias: Brasil

Polícia prende chefe de milícia que atua na zona oeste do Rio de Janeiro

Agentes das polícias Federal e Civil prenderam na manhã deste domingo (20) um dos chefes do grupo miliciano que atua na favela do Bateau Mouche, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio.

A prisão foi feita no âmbito de uma operação integrada das forças de segurança que está em andamento desde a noite de sexta e tem o apoio de homens das Forças Armadas.

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Hélio Albino Filho, conhecido como Lica, é apontado como um dos líderes da milícia que se associou ao tráfico de drogas na região com o intuito de expandir territórios pela zona oeste.

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Desde meados de 2017 diferentes grupos milicianos e quadrilhas de drogas disputam territórios em uma violenta disputa que tem causado tiroteios frequentes na região. 

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No sábado (19), a Polícia Militar matou em confronto o chefe do tráfico do morro da Barão, na zona oeste, também alvo da operação. 

Conhecido como Da Rússia, o traficante Sérgio Luiz da Silva estava foragido há dois anos. Ele é acusado de ter participado de um estupro coletivo de uma menor de idade em 2015 na comunidade.

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Na ocasião, imagens da jovem desacordada em meio a homens que comemoravam o crime circulou na internet.

Os homens afirmam no vídeo que mais de 30 pessoas participaram do estupro da menina, que hoje vive no sistema de proteção a testemunha. 

Da Rússia teria conseguido deixar as favelas da zona oeste alvo da operação e fugir, por meio de uma área de mata, para comunidades no Lins de Vasconcelos, na zona norte.

Alertados sobre a fuga, policiais militares da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) do complexo do Lins e Camarista Méier, interceptaram os criminosos no meio do caminho. Teria sido na troca de tiros que Da Rússia foi morto. 

Com a morte, Lica era cotado para assumir o comando da favela, numa parceria entre tráfico e milícia cada vez mais comum na zona oeste e pouco provável no passado, quando grupos paramilitares passaram a dominar territórios justamente para expulsar vendedores de drogas na região. 

A polícia não divulgou a dinâmica da prisão de Lica. Informou apenas que ele foi autuado em flagrante pelo crime de uso de documento falso e porte de arma de uso restrito.

Foram apreendidas, na operação deste domingo, duas pistolas, uma das quais equipada com o chamado kit rajada, que permite dar tiros em sequência.

Também foram apreendidos R$ 23.900 em dinheiro, um carro roubado e munição em quantidade não divulgada. Não há relatos de mortos, feridos e demais presos. (Folhapress)

Leia mais:

  • Forças Armadas e polícias iniciam operação com 3,5 mil homens no Rio
  • Quatro homens são mortos em favela controlada por milícia no Rio
  • Justiça nega habeas corpus para 22 presos em festa da milícia no Rio
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Thais Dutra

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