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Cidades
| Em 12 horas atrás

Polícia investiga assassinato brutal de casal em assentamento de Cristalina

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A Polícia Civil investiga a autoria do assassinato brutal do casal Maria Batista de Oliveira, de 68 anos, e Mário Domingos, de 59, ocorrido em um assentamento rural no município de Cristalina, na região do Entorno do Distrito Federal. Os dois foram encontrados por um vizinho na terça-feira (24). Os corpos tinham marcas de um crime muito violento, cometido provavelmente utilizando como arma um facão.

A Polícia Militar (PM) foi acionada e verificou que o imóvel apresentava sinais de arrombamento e desordem, o que, segundo a Polícia Civil, poderiam representar indícios de roubo seguido de morte (latrocínio). As autoridades então investigam se o caso configura duplo homicídio ou latrocínio.

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De acordo com os relatos da PM, o filho das vítimas recebeu uma ligação do vizinho, afirmando que tinha encontrado os pais dele mortos em casa e que a cena era brutal.

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Um facão que pode ter sido utilizado no crime foi encontrado sobre um sofá próximo às vítimas. Além disso, o padrão de energia elétrica da residência estava desligado, o que impossibilitou que câmeras de segurança existentes no local registrassem o crime, sinalizando que o autor pode ser alguém que conhecia a existência e o mecanismo delas.

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Além de latrocínio, as investigações levam em conta outros elementos que possam explicar o assassinato brutal de Maria e Mário. Conforme informações preliminares, houve um conflito familiar recente envolvendo um homem que mantinha relacionamento com uma das filhas das vítimas. Ele estaria sendo investigado como suspeito dos crimes.

O homem teria sido convidado a deixar a residência algumas semanas antes, após um desentendimento, mas teria se recusado a sair, conforme divulgou o Portal 6. Em uma ocasião anterior, teria feito comentários sobre uma possível tragédia envolvendo a família, ligando o fato a uma “profecia religiosa” da igreja que ele frequenta.

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Além dessa situação e das câmeras desligadas, outro detalhe que chamou atenção foi uma suposta ligação telefônica feita pelo suspeito para familiares das vítimas na manhã do crime, solicitando que pertences pessoais dele fossem removidos de uma residência próxima.

Conforme o portal G1, um suspeito do crime chegou a ser preso, mas foi liberado por falta de provas. Não consta se esse suspeito é o homem que tinha ligações com a filha do casal.

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Marília Assunção

Jornalista formada pela Universidade Federal de Goiás. Também formada em História pela Universidade Católica de Goiás e pós-graduada em Regulação Econômica de Mercados pela Universidade de Brasília. Repórter de diferentes áreas para os jornais O Popular e Estadão (correspondente). Prêmios de jornalismo: duas edições do Crea/GO, Embratel e Esso em categoria nacional.