O dono de uma oficina em Aparecida de Goiânia e um de seus funcionários foram indiciados nesta quarta-feira (31) no caso dos quatro jovem que morreram em um veículo BMW em Balneário Camboriú, Santa Catarina. Após a conclusão do inquérito, laudos da Polícia Científica, que já tinham sido divulgados no mês passado, apontaram que a causa da morte foi asfixia por monóxido de carbono que invadiu o carro a partir de alterações no escapamento do veículo,alterações estas feitas no município goiano.

Ainda de acordo com as autoridades, tanto o dono da oficina, quanto o funcionário que prestou o serviço foram indiciados por quatro homicídios culposos. Os nomes de ambos não foram divulgados pela Polícia Civil, mas as vítimas foram os jovens Gustavo Pereira Silveira Elias, 24, Tiago de Lima Ribeiro, 21, Nicolas Oliveira Kovaleski, 16, e Karla Aparecida dos Santos, 19.

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Vale lembrar, sobre o cas, que os investigadores afirmaram que o problema foi identificado na alteração no escapamento da BMW, que havia sido feita em junho, em Aparecida de Goiânia. Segundo os peritos, tais modificações tinham o intuito de “conferir maior apelo esportivo ao veículo, pois resultam em maior torque, potência e ruídos mais elevados e mais graves do motor”.

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Por conta disso, o catalisador foi substituído por uma tubulação conhecida como downpipe, que se rompeu. “Principal constatação visual do caso é a fratura do downpipe. Foi identificado no próprio local dos fatos uma abertura nesta peça. E, depois, no exame detalhado, a gente pôde perceber que não era simplesmente uma fissura ou rachadura. Houve o rompimento completo”, disse o perito à imprensa, no mês passado.

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As autoridades ainda afirmaram que o rompimento resultou em extravasamento de grande volume de gases de combustão, “na mesma condição que eles saem do motor, ou seja, com muitos poluentes, com muito teor de monóxido de carbono”. Relembre o caso do acidente ocorrido entre o dia 31 de dezembro de 2023 e o primeiro dia do ano na íntegra.

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