Em um ano de investigação a Polícia Civil apurou que existem na capital 14 mil pontos de pichações. Destes, pelo menos 5 mil foram feitos por um único grupo. 90 pichadores foram identificados, mas apenas 26 foram indiciados.
Os demais são menores de idade e as informações serão repassadas pela Delegacia do Meio Ambiente para a de Apurações de Atos Infracionais. No total, foram identificados pela polícia, 13 grupos de pichadores.
Os envolvidos nesta prática são em maioria de classe média alta. São Jovens com idade entre 14 e 24 anos.
Entre os indiciados estão filhos de policiais, assistentes sociais, jornalistas e de dono de Hospital.
De acordo com o titular da DEMA, Luziano de Carvalho, um dos objetivos é de fazer como que os pichadores reparem os danos causados.
De acordo com Luziano de Carvalho, os pichadores não agem mais por região geográfica, por disputa de território.
No entanto vários integrantes dos bandos agem por vaidade. Alguns utilizam vários apelidos e até fazem declarações de amor.
Foi apurado que os grupos têm um líder. O delegado reclama que apesar do número de pontos pichações, não foi registrada uma ocorrência pelos proprietários dos imóveis.
“ Nós temos certidões aqui que convidamos a vítima para comparecer aqui e não compareceu. Nós temos prédios no centro da capital, que estão pichados, a polícia entregou os nomes dos pichados para o proprietário para que ingressasse na justiça, mas nada foi feito”, afirma Luziano de Carvalho.
Em cumprimento de mandados de busca e apreensão, entre os objetos apreendidos estão diversas latas de tintas e sprays, computadores e folhas em cadernos com instruções e treinamentos para pichadores.
Cada folha era vendida por 20 reais. Os indiciados podem ser responsabilizados por associação criminosa e pichação.