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Uma curta-metragem de ficção que conta a história de um casal que sequestra a filha do atual ministro da Justiça Sérgio Moro tem dado o que falar nas redes sociais. A Polícia Federal irá investigar os autores do filme “Operação Lula Livre”. No enredo, os sequestradores pedem como moeda de troca, a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi renomeado como “Luiz Jararaca da Silva”.

Exibido no Youtube, o filme tem 15 minutos de duração. O ex-juiz Sérgio Moro foi retratado como Célio Mauro. Fora da plataforma de vídeos, o hoje ministro da Justiça já solicitou a abertura de um inquérito policial justificando ameaça e apologia ao crime contra os responsáveis pela obra, afirmou o Ministério da Justiça.

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Redator acredita que pode ser preso

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Em entrevista à Revista Veja, o criador e roteirista do filme, Alexandre Barata Lydia de 55 anos disse que está “apavorado” com a repercussão que sua obra teve. Ele contou que apesar de estar disponível há aproximadamente duas semanas na plataforma, apenas ontem (04/09) é que ela teve o seu “boom” e a repercussão negativa iniciou.

Ele afirmou que já tirou o filme da plataforma dada as reações. “Pensei que seria algo localizado, mas até um jornalista da Noruega já me ligou”, disse à reportagem da Veja.

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Apesar de afirmar que não é petista nem nunca ter sido filiado ao partido, ele acredita que Lula “não cometeu crime e nem tem culpa de nada”, por isso pensa que Sérgio Moro pode prendê-lo. “Se ele fez [Sérgio Moro] isso [a condenação] com Lula […] o que ele pode fazer com um zé ninguém como eu?”.

Ele também disse que não quis fazer nenhuma ameaça com sua obra. “Qual é a ameaça de um cara querer fazer um filme? Se um cara quer fazer um sequestro, ele vai lá e faz”.

No cativeiro ficticio do sequestro aonde os personagens conduzem a maior parte do roteiro, há cartazes contra Bolsonaro, bandeira “Lula Livre”, broches do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba e uma série de arsenais representativos. Ele pensa que a repercussão é ‘forçação de barra’ e cita o humorístico Zorra Total, da TV Globo que “faz paródia com político e ninguém estranha”.

 

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