A Polícia Federal em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), realiza operação em combate ao comércio de remédios e produtos falsificados e importados de forma irregular no Brasil. A ação foi deflagrada nesta quinta-feira (17), em Goiás e em outros três Estados, Mato Grosso, São Paulo e Espítiro Santo.
A operação batizada de Operação Autoimune, expediu 32 mandatos de prisão preventiva. Até o momento, os mandatos foram cumpridos nas cidades de Cuiabá (MT), Ponta Porã (MS), Campo Verde (MT), Fernandópolis (SP), Goiânia (GO), Abadia de Goiás (GO), Marília (SP) , Ocauçu (SP) , Vila Velha (ES), Angra dos Reis (RJ) e Campo Grande (MS).
As investigações foram iniciadas após apreensão de várias caixas de medicamentos contendo o princípio ativo da Neostigmina vindos da Argentina. Os medicamentos, apreendidos no Aeroporto Internacional de Campo Grande (MS), não tinham documentação de entrada em território brasileiro, caracterizando irregularidade.
Além do Metilsulfato de Neostigmina, usado no tratamento de miastenia grave e na reversão de efeitos de relaxantes musculares, também foi apreendido uma caixa do medicamento Imunoglobulina, também de origem argentina, que teve a falsificação comprovada. A Imunoglobulina, atualmente, é usada no tratamento de doenças inflamatórias e autoimunes.
De acordo coma Anvisa, o problema da compra dos medicamentos sem garantia e com irregularidades é que não possuem verificação de qualidade. Conforme a instituição, todos os medicamentos importados pelo Brasil precisam passar pela verificação. “Mesmo nos casos em que a Anvisa autoriza a importação de forma excepcional de produtos sem registro no país é necessário o cumprimento de procedimentos para que se garanta a segurança dos pacientes”, afirma.
Segundo a Agência, a lista de medicamentos válidos, com registro e garantia de qualidade, podem ser consultados no site da Anvisa.
Com informações da Agência Brasil