A Polícia Civil, fechou na última quinta-feira (4), a distribuidora de cosméticos que funcionava de forma clandestina no Setor Sudoeste. O estabelecimento não possui licenças e alvarás sanitários, mas comercializa produtos capilares a salões de beleza da capital. Alguns itens encontrados não tinham nem mesmo rótulo de identificação. A ação, realizada de forma conjunta com a Vigilância Sanitária Municipal, faz parte da Operação Guardião.
A distribuidora foi descoberta após denúncias sobre o local, que funcionava em uma casa. De acordo com as investigações, a empresa era administrada por dois sócios, que compravam produtos de uma empresa de São Paulo e revendiam em Goiânia.
Riscos
Várias irregularidades foram encontradas. Os produtos estavam com tampas incorretas e sem lacre. “São recipientes que não oferecem a menor segurança para os profissionais que manuseavam os produtos e para o consumidor final, que corriam sérios riscos de intoxicação ou problemas dermatológicos. As tampas foram simplesmente adaptadas”, afirma o delegado Frederico Maciel, que acompanhou a ação.
De acordo com as investigações, o local faturava cerca de R$ 30 mil por mês. Cerca de R$ 40 mil em produtos apreendidos serão incinerados e o estabelecimento ficará fechado até que atenda as normas da legislação vigente. Além disso, os dois sócios responsáveis pela distribuidora podem responder por crimes contra a saúde pública e contra as relações de consumo.
A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) aguarda relatório detalhado da Vigilância Sanitária para apurar a gravidade dos riscos para a população, dos produtos encontrados em uma distribuidora clandestina de cosméticos em Goiânia. Os produtos eram revendidos diretamente a salões de beleza e centros de estética.
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