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Polícia diz que fará todo esforço para esclarecer morte de estudante

A Polícia Civil divulgou nesta sexta-feira (22) uma nota em que informa que está empenhando “todos os esforços para esclarecer” a morte do adolescente Marcus Vinícius, de 14 anos, baleado durante uma operação policial no Complexo da Maré, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro, na quarta-feira (20). De acordo com a Polícia Civil, a Delegacia de Homicídios da Capital adotou rigorosamente “todos os protocolos de investigação”.

De acordo com a Polícia Civil, a delegacia realizou perícia no local e já ouviu testemunhas que socorreram a vítima. Também foram ouvidos os policiais civis que participaram a operação. São esperados depoimentos de parentes de Marcus Vinícius hoje (22/06) ou, no máximo, na segunda feira (25/06).

Ainda está prevista uma reprodução simulada, em data a ser definida. Segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), o tiro entrou pelo lado esquerdo das costas, transfixou o corpo e saiu pela barriga. O tiro entrou e saiu em sentido horizontal, o que, segundo a Polícia Civil, indica que o disparo provavelmente foi feito por alguém que estava na mesma altura da vítima. A família de Marcus Vinícius diz que ele foi morto por um policial que estava dentro de um veículo blindado.

Ainda segundo a Polícia Civil, o perito não pôde concluir “se as lesões foram provocadas por projétil com alta energia cinética, o que facilitaria a identificação do tipo de arma usada”, diz a nota.

A Delegacia de Homicídios também investiga as mortes dos seis homens que, segundo a Polícia Civil, morreram em confronto com policiais. Até agora, foi apurado que um dos mortos era chefe do tráfico no Caju e outro estava com uma tornozeleira eletrônica. Com eles foram apreendidos fuzis, pistolas e granadas.

A nota da Polícia Civil também informou que está elaborando relatório circunstanciado da operação no Complexo da Maré a ser remetido à Secretaria de Estado de Segurança.

A ação, realizada na última quarta-feira (20), contou com várias unidades da Polícia Civil e teve apoio do Exército e da Força Nacional. O objetivo era cumprir 23 mandados de prisão decorrentes de dois inquéritos sobre o tráfico de drogas, conduzidos pela Delegacia de Combate às Drogas e pela Delegacia da Pavuna (39ª DP). Os inquéritos não têm relação com o que apura a morte do detetive Ellery de Ramos Lemos, atingido em Acari no dia 12 de junho. (Agência Brasil)

Leia mais:

  • Norma que protege escolas foi descumprida na Maré, diz secretário
Thais Dutra

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