A Polícia Civil por intermédio da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH) prendeu seis suspeitos de cometerem dois homicídios em janeiro deste ano na capital. Além dos seis, outros dois foram presos em flagrante por tráfico de drogas e posse de arma de fogo e também foi expedido um mandado de internação provisória de um menor, além de 9 mandados de busca e apreensão.
Segundo o Delegado Danilo Ribeiro, as investigações apontam que a motivação dos crimes são rixas por disputa de território entre quadrilhas de tráfico de drogas. As vítimas de homicídio eram integrantes da quadrilha que era chefiada por Thiago Tupete, morto no dia 23 de fevereiro, após um motim na Penitenciária Odenir Guimaraes, em Aparecida de Goiânia. Já os seis suspeitos dos assassinatos são integrantes de uma quadrilha liderada por Iterley Martins, que mesmo preso desde o ano de 2015 no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande (MT) comanda os esquemas de tráfico no Parque Anhanguera 2. Iterley também foi quem ordenou as execuções.
Primeiro caso
As investigações apontaram que durante uma festa de ‘Ano Novo’ em uma chácara localizada na saída de Guapó, Carlos Roberto de Oliveira de 32 anos, integrante da quadrilha de Topete se desentendeu com Raul Marques de Alarcão, de 22.
No dia 8 de janeiro, Carlos Roberto foi chamado para uma emboscada no “Koquinhos Bar” no setor Jardim Europa. Chegando no bar ele foi recepcionado por Raul, Célio Roberto do Nascimento (40), Alírio Washington da Silva de 31 anos, e o menor Y.C.P.P. 16 anos, atiraram contra Carlos Roberto que morreu no local.
Outo caso
Já a outra vítima, Mauro Sérgio Nogueira de 23 anos, segundo as investigações foi assassinada no dia 14 de janeiro a pauladas por Emanuel Felipe Mesquita de 19 anos e Jeferson Henrique de Sousa de 20 anos. Após ter sido encontrado embriagado, a dupla aproveitou a situação para golpear com um pedaço de pau Mario Sergio até a morte.
Apreensões
Durante a operação, na realização das buscas na residência de Célio foram apreendidos diversos tipos de drogas e uma arma de fogo tipo revolver calibre 38, carregada com 5 munições, mais 5 sobressalentes.
As investigações apontaram que todos esses indivíduos integram a quadrilha chefiada pelo traficante Iterley Martins e que os mesmos, além dos homicídios, atuam na comercialização de drogas ilícitas e roubos à região Sudoeste da capital. A Polícia ainda não conseguiu localizar, Raul Marques que continua foragido.
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