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Cidades
| Em 7 dias atrás

Polícia Civil prende despachantes e ex-servidor do Detran por falsificação de documentos

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A Polícia Civil de Goiás (PC-GO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores, prendeu temporariamente quatro investigados pela prática de uma série de crimes de falsificação de documento público em prejuízo ao Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) e a proprietários de veículos automotores. A associação criminosa conseguia fazer a transferência de propriedade de veículos de forma fraudulenta. Um ex-servidor do Detran está entre os investigados.

 A Operação Falsch foi deflagrada nesta quinta-feira (14). Entre os alvos dos agentes também estavam três homens que atuam como despachantes em Goiânia e Anápolis. Não está descartada a participação de mais pessoas, inclusive de funcionários de cartórios.

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 As investigações apontaram que o grupo agia para falsificar, especialmente, selos cartorários com a finalidade de transferir ilegalmente veículos automotores. Os despachantes suspeitos eram procurados justamente porque aceitavam prestar esse tipo de serviço escuso. “Ou seja, são referências entre despachantes para resolver ‘situações obscuras’”, informou a PC-GO, que ainda não divulgou o nome dos investigados.

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Intermediação dentro do Detran para falsificação de documento dar certo

O ex-servidor do Detran, conforme a investigação, atuava como intermediador dentro do órgão para facilitar a aprovação dos documentos falsos. Um indício de que também pode haver servidores do órgão envolvidos no esquema, já que esse suspeito não está mais nos quadros do órgão estadual.

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Em entrevistas nesta quinta-feira, a PC-GO citou como provas troca de mensagens entre os suspeitos e a ligação deles atestada pelo monitoramento do grupo. A Tv Anhanguera, também divulgou a ida de um homem até a PC-GO para registrar ocorrência sobre a transferência irregular do veículo da mãe dele, que tinha falecido um ano antes do documento ser formalizado, indicando que possa ter ligação com o esquema fraudulento.

Conforme a PC-GO, na casa de um dos despachantes foi localizada uma arma de fogo em situação ilegal, motivo pelo qual, além de preso temporariamente, ele acabou também  autuado em flagrante por este delito.

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Marília Assunção

Jornalista formada pela Universidade Federal de Goiás. Também formada em História pela Universidade Católica de Goiás e pós-graduada em Regulação Econômica de Mercados pela Universidade de Brasília. Repórter de diferentes áreas para os jornais O Popular e Estadão (correspondente). Prêmios de jornalismo: duas edições do Crea/GO, Embratel e Esso em categoria nacional.