Um manifestação no final da tarde de quinta-feira, 19, na praça cívica em Goiânia terminou com vários policiais feridos, dois estudantes presos e dois apreendidos.
A manifestação que teve inicio na Praça Universitária tinha como objetivo protestar contra a qualidade do ensino em Goiás e o projeto que instala Organizações Sociais na educação.
O grupo de jovens secundaristas ao chegarem na praça cívica, por volta das 17 horas, impediram o transito e estavam sendo acompanhados por um grupo de policiais militares.
Os organizadores do movimento informaram através das redes sociais que estavam tentando entregar um documento elaborado pelo grupo ao secretario de desenvolvimento do estado de Goiás e não foram atendidos.
A policia militar informou que os PMs acompanhavam a manifestação e foram atacadas pelos jovens que estavam usando mascaras e utilizavam até mesmo pedaços de cavaletes da SMT para investir contra os policiais.
O relato é de que foi atirado um coquetel molotv em um ônibus do transporte coletivo e que o fogo foi contido por uma equipe do Corpo de Bombeiros. O confronto começou, e foram atiradas mais bombas caseiras contra os PMS ferindo alguns, a policia prendeu integrantes do movimento.
O capitão Paulo de Oliveira Arraes, levou uma pedrada na testa. O sargento Reginaldo Alves Ribeiro teve queimaduras no braço. O cabo Dureis Manoel dos Santos teve o rosto queimado por um coquetel molotov lançado pelos manifestantes em um ônibus.
Foram levados para a Central de Flagrantes, Raphael de Oliveira Santiago, de 23 anos, Pedro Henrique Linhares, de 20 anos e outros dois menores
A secretaria de segurança publica emitiu uma nota repudiando os atos dos jovens na tarde de quinta-feira.
NOTA OFICIAL – SSPAP
A Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária vem, de público, repudiar atos de vandalismo praticados por integrantes de movimentos irresponsáveis que agiram com extrema violência no final da tarde de quinta-feira (19/05), na Praça Cívica. Mascarados atearam fogo em pneus para impedir o tráfego de veículo em horário de rush. Inicialmente, as forças policiais se posicionaram com a finalidade de proporcionar e assegurar o direito à livre manifestação, quando foram atacadas. Três policiais militares estão feridos: o supervisor do Comando de Policiamento da Capital (CPC), capitão Paulo de Oliveira Arraes, levou uma pedrada na testa e se submeteu a um procedimento cirúrgico. O sargento Reginaldo Alves Ribeiro sofreu queimaduras no braço. O cabo Dureis Manoel dos Santos teve o rosto queimado.
Numa ação criminosa, vândalos lançaram coquetel molotov em ônibus. Não fosse a ação providencial de equipe do Corpo de Bombeiros, as chamas teriam se alastrado pelo veículo, colocando em risco a vida de passageiros e transeuntes. São ações criminosas que resultaram em lesões corporais, danos ao patrimônio público e privado, além de aliciamento de menores, sendo que dois estão apreendidos. Foram detidos também Raphael de Oliveira Santiago, de 23 anos, e Pedro Henrique linhares, de 20 anos.
A SSPAP reafirma que continuará a garantir o livre direito à manifestação dentro dos princípios constitucionais, mas será intransigente e reprimirá com veemência todas as formas de abusos, excessos, vandalismo, violência e quebra da ordem. Ao mesmo tempo, tomará as providências cabíveis para que os envolvidos nas ações criminosas desta quinta-feira respondam por seus atos perante a Justiça. Nossa sociedade não aceita nenhum tipo de conivência com atos de agressões coordenados por movimentos partidários que não possuem compromisso com a defesa das instituições e do processo democrático.
Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP)
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